terça-feira, 23 de dezembro de 2008

É Natal...

...e a todos os que visitam este blogue...

"We wish you a Merry Christmas
We wish you a Merry Christmas
We wish you a Merry Christmas
and a Happy New Year"

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

FINALMENTE!

I'm driving home for Christmas!



Jason Mraz em Portugal

No BLITZ vinha esta notícia fantástica (já sei, para quem gosta):

"Jason Mraz tem dois concertos marcados para Portugal já no próximo ano. O cantor/compositor californiano actuará em Lisboa e no Porto, a 19 e 20 de Março, respectivamente.
A notícia avançada por um utilizador fórum BLITZ - e confirmada entretanto pela promotora do espectáculo - remete para o Myspace de Mraz onde as duas datas confirmam actuações no Campo Pequeno, na Capital, e no Coliseu do Porto.
Os bilhetes são postos à venda a 5 de Dezembro e custam entre 23 e 28 euros em Lisboa e de 24 a 28 euros no Coliseu do Porto."
Notícia escrita por MFR.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Sentimento, é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado

Saudade, é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue.

Lembrança, é quando, mesmo sem autorização, o nosso pensamento reapresenta um capítulo.

Preocupação, é uma cola que não deixa o que ainda não aconteceu sair do nosso pensamento.

Indecisaõ, é quando sabemos muito bem o que queremos mas achamos que deviamos querer outra coisa.

Intuição, é quando o coração dá um pulinho ao futuro e volta rápido.

Pressentimento, é quando passa em nós o trailer de um filme que pode ser que nem exista.

Vergonha, é um pano preto que alguém quer para se cobrir naquela hora.

Ansiedade, é quando faltam sempre muitos minutos para o que quer que seja.

Interesse, é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento.

Raiva, é quando o cachorro que mora em nós mostra os dentes.

Tristeza, é uma mão gigante que aperta o coração.

Felicidade, é um agora que não tem pressa nenhuma.

Lucidez, é um acesso de loucura ao contrário.

Amizade, é quando não fazemos questão de nós e nos emprestamos aos outros.

Enviado por uma amiga (jinho, Carla). Não sei quem escreveu, mas achei que SIM.

domingo, 14 de dezembro de 2008

Chegada de fresco da minha terra natal



Aqui no sul dizem que está frio!

Que correria!

Estes últimos dias antes das férias do Natal, embora anunciem um ambiente mágico, são sempre uma correria.
Pelo menos para mim.
O trabalho triplica.
As reuniões em horário PÓS-LABORAL sucedem-se interminavelmente.
As listas a elaborar para isto e para aquilo vão aumentando, pois nada pode ficar esquecido.
Enfim!
Quando finalmente chegam as férias parece que já estou demasiado cansada para preparar as coisas das férias e fico até com dúvidas sobre se devo ir de férias.
Até me custa a creditar!

Não pensem que não gosto.


“It’s my favourite time of year”


sábado, 13 de dezembro de 2008

Sendo sonhadora...

Sonhar é preciso

Sonhar é sair pela janela da liberdade,

é vaguear pelos caminhos

proibidos ou não.

É, sem ter um rumo qualquer,

ter um alvo a perseguir:

a felicidade.

Sonhar é não limitar-se a limites

sejam eles quais forem,

impostos ou não.

É fazer do impossível o possível

quando e como quiser o coração.


Sonhar é viver o passado no futuro

e o futuro no presente.

É ter o que se quer

e afastar o que não se deseja

É despertar dentro de si

aquele ser criança.

É almejar a vida...

Pra sonhar não é preciso

ter passado, nem presente,

nem cultura, nem riquezas...

Pra sonhar não precisa fazer parte

de uma classe social

de uma faixa etária

ou de qualquer coisa que separe

um ser humano do seu semelhante

É preciso apenas ter esperança

pois sem esperança ninguém vive

e sonhar é viver...

Sonhar não é direcionar os pensamentos

ao que pode ser real

Mas sim tornar real,

mesmo que apenas na mente,

o possível e o impossível,

o real e o abstrato

o tudo e o nada

Num tempo e num lugar

a serem definidos

ao belprazer de quem sonha...

Sonhar é dar a própria vida

a um sentimento de bem-estar

e, sem restrições,

entregar ao coração as rédeas da razão

É viver com quem se ama

sentindo-se amado.

Sonhar é sair...

É vaguear...

É não ter rumo.

É ter um alvo.

É não limitar-se.

É fazer...

É sentir...

É amar...

É ser amado...

É ter esperança...

É viver!

Sonhar é preciso!


Telmo Sampa, 27/04/99.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Vivá musica!

A minha vida está sempre associada à musica. Para quase todos os momentos da vida tenho uma (ou mais) musicas.
Esta época do ano também tem uma banda sonora que é só minha. Quer dizer, toda a gente tem acesso a ela, mas a minha selecção, é a minha selecção.
A primeira da minha lista de canções de Natal é "Christmas Time" de Brian Adams.
Aqui, à vossa inteira disposição.



We waited all through the year
for the day to appear
when we could be together in harmony

You know the time will come
peace on earth for everyone
and we can live forever in a world where we are free
let it shine for you and me

There's something about Christmas time
something about Christmas time
that makes you wish it was Christmas everyday

To see the joy in the children's eyes
the way that the old folks smile
says that Christmas will never go away

We're all as one tonight
makes no difference if you're black or white
'cause we can sing together in harmony

I know it's not too late
the world would be a better place
if we can keep the spirit more
than one day in the year
send a message loud and clear


It's the time of year when everyone's together
we'll celebrate here on Christmas day
when the ones you love are there
you can feel the magic in the air -
you know it's everywhere
There's something about Christmas time
something about Christmas time
that makes you wish it was Christmas every day

To see the joy in the children's eyes
the way that the old folks smile
says that Christmas will never go away

Please tell me Christmas will never go away


Christmas Time, Bryan Adams

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Há dias assim..


...dias de alma vaga. Alguém disse.
Há dias em que somos perfeitamente "normais" dentro de uma sociedade, uma comunidade. Tudo funciona como uma engrenagem e nós somos parte dessa engrenagem e aceitamo-lo. Chegamos até a sentir-nos bem por fazermos parte dela. Vivemos. Aceitamos. Não questionamos.
Outros dias há - os tais que são de alma vaga - em que percebemos que a nossa alma nada tem a ver com as outras almas da engrenagem. Aí, tudo se complica...


sábado, 6 de dezembro de 2008

Mais do que palavras... (IV)

Não quero rosas, desde que haja rosas.
Quero-as só quando não as possa haver.
Que hei-de fazer das coisas
Que qualquer mão pode colher?

Não quero a noite senão quando a aurora
A fez em ouro e azul se diluir.
O que a minha alma ignora
É isso que quero possuir.

Para quê?... Se o soubesse, não faria
Versos para dizer que inda o não sei.
Tenho a alma pobre e fria...
Ah, com que esmola a aquecerei?...



Fernando Pessoa, 7-1-1935.


Oh! Dear!

Já aqui tinha dito que sou uma grande fã de Literatura Policial e das series que adaptaram das obras para formato televisivo mais tarde.
Decidi, pois, trazer até vós em jeito de recordação, uma das senhoras “entradotas” que melhor papel fez da personagem de Agatha Christie, Miss Marple (na minha humilde e modesta opinião). Talvez se lembrem. Nunca ninguém foi capaz de dizer “Oh!Dear!” como ela. Quando for “grande”, quero ter uma cabeça assim.

Esqueci-me de dizer que o nome da senhora é Joan Hickson.

Para recordar, na barra de video lateral

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Uma nova lição

Hoje também foi um dia especial.
Num outro grupo de trabalho, mais um momento de partilha de experiências e de grande riqueza humana.
Foi a apresentação de um projecto de trabalho. Algumas pessoas a assitir. Era a primeira vez. Medos, nervos, suores frios. Os auxiliares de memória tremiam nas mãos. Com mais ou menos convicção, as palavras saíam, os intervenientes sucediam-se, nada falhava.
Nada falhou.
Respirar de alívio foi bom, pude perceber. Não tinha sido fácil, mas a batalha foi ganha.
Agradeceram a quem os ajudou, mas quem os ajudou também lhes soube agradecer o trabalho fantástico que tinham acabado de partilhar com todos os presentes.
Não estavam habituados a receber elogios, apoio, gratidão... Houve lágrimas.
Eram eles homens feitos, "Grandes" homens feitos, com lágrimas.
Parabéns, turma do Curso de Pintura do EPF.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Um dia especial

Hoje tive um dia em cheio! Não, não tive folga e até trabalhei bastante. O dia foi especial porque as pessoas com quem estive eram especiais.
Logo pela manhã, houve na baixa da cidade onde trabalho, uma serie de acontecimentos para comemorar o Dia Internacional do Deficiente. Claro que os protagonistas de tais acontecimentos eram os mais especiais de todos. Eram os "meus" especiais.
Era vê-los a a sorrir de felicidade porque conseguiam apanhar uma bola sem deixar cair. Eram saltos de alegria porque conseguiam saltar ao pé coxinho pelos arcos do chão. Era o brilho nos olhos porque conseguiam fazer sequências de movimentos sem se enganarem. Olhem era tanta, mas tanta a vontade de fazer bem e tão grande o esforço, que ninguém ficou indiferente a tanta emoção.
É uma grande lição de vida para todos os que aproveitam a oportunidade de conviver com gente tão empenhada.
Sorte a minha que faço parte de uma equipa de profissionais da qual me orgulho cada vez mais, e com quem tenho ainda tanto para aprender.

Obrigada meninos. Obrigada AAPACDM.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Era uma vez um rapaz chamado Michael

Confesso que sempre fui um pouco dependente de televisão. Quando era miúda, então, nem se fala. O tempo vai passando e as prioridades são outras mas há sempre um programa ou uma serie que prende a minha atenção.
“Presa” ao ecrã foi o que eu fiquei depois de ter visto o primeiro episódio da serie onde este senhor (na foto) era protagonista.
A televisão voltou a prender-me de tal forma que, àquela hora, ao Domingo à tarde, logo depois de almoço, ninguém me tirava de casa!
Foram precisos alguns anos para que um programa de televisão me voltasse a interessar desta forma.
É caso para dizer, “Go Michael! Go!”
Podem espreitar na barra de video ao lado.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Gosto de blogues

Gosto de blogues. Não sou a única, bem sei. Muita coisa tenho lido desde que os descobri. Já são alguns pensamentos, sentimentos, reflexões, verdades ou mentiras, histórias, realidades ou fantasias, informações, enfim, que muita, mas mesmo muita gente partilhou comigo. Mesmo sem o saber.
Partilho aqui o BLOGUE que me permitiu descobrir todo este universo que não me canso de explorar. É o “meu” blogue por excelência. Com ele veio tanto mundo novo juntar-se ao meu pequeno mundo.
Confesso que, em geral, o que mais gosto nos blogues é do primeiro post. É, de facto, “um desafio aqui transformado em realidade” onde vai parte da nossa cabeça.
Que sejam cada vez melhores e sempre “importantes”.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

A vida não é existir sem mais nada...

Geme o restolho, triste e solitário
a embalar a noite escura e fria
e a perder-se no olhar da ventania
que canta ao tom do velho campanário

Geme o restolho, preso de saudade
esquecido, enlouquecido, dominado
escondido entre as sombras do montado
sem forças e sem cor e sem vontade

Geme o restolho, a transpirar de chuva
nos campos que a ceifeira mutilou
dormindo em velhos sonhos que sonhou
na alma a mágoa enorme, intensa, aguda

Mas é preciso morrer e nascer de novo
semear no pó e voltar a colher
há que ser trigo, depois ser restolho
há que penar para aprender a viver

e a vida não é existir sem mais nada
a vida não é dia sim, dia não
é feita em cada entrega alucinada
pra receber daquilo que aumenta o coração

Geme o restolho, a transpirar de chuva
nos campos que a ceifeira mutilou
dormindo em velhos sonhos que sonhou
na alma a mágoa enorme, intensa, aguda

Mas é preciso morrer e nascer de novo
semear no pó e voltar a colher
há que ser trigo, depois ser restolho
há que penar para aprender a viver

e a vida não é existir sem mais nada
a vida não é dia sim, dia não
é feita em cada entrega alucinada
pra receber daquilo que aumenta o coração

Se adivinharem onde é ganham um doce

(ideia gentilmente "cedida" por Cisne Negro)

Apenas lágrimas?


Enquanto deambulava, reparei numa mulher, sozinha. Estava sentada num banco da praça por onde passei e falava ao telemóvel e chorava…
Não gosto de ver mulheres a chorar (esta parece uma frase dita por um homem, mas é verdade).
Quando não consigo perceber o porquê das lágrimas, pergunto-me sempre se estas correrão porque é Mãe, porque é namorada, porque é esposa, porque é profissional, porque, porque, porque, … Tenho tendência para fazer um filme “inside my head”. Não sou pessoa para ficar indiferente às lágrimas dos outros. Chamem-me piegas, mas, a menos que sejam de alegria (e até essas são contagiosas, às vezes), não consigo ficar indiferente ao sofrimento dos outros.
Ah! E nem é preciso ser Natal!

Parece que estiveram sempre lá...


Ontem, durante a minha hora de almoço, deambulei pelas ruas da cidade para observar os tais enfeites de Natal que parecem estar já colocados desde o Verão. Pude verificar que umas musiquitas de Natal acompanhavam, já, as ditas decorações.
De há uns anos para cá que chego à semana do Natal e já não vejo nada de Natalício nos enfeites (ou decorações, como queiram). Parece que tudo isso esteve sempre lá.
É um facto, as superfícies comerciais são as culpadas disto tudo. A crise é grande e precisam de vender. Onde fica, então, aquela ansiedade “boa” de chegarmos à época das festas para podermos montar a árvore ou fazer o presépio ou decorar a nossa casa? Quando chega a época já estamos fartos! Eu, pelo menos. E olhem que eu até aprecio esta época do ano. Digam o que disserem, Natal é sempre Natal.

domingo, 16 de novembro de 2008

Mais do que palavras...(III)

Ela canta, pobre ceifeira

Ela canta, pobre ceifeira,
Julgando-se feliz talvez;
Canta, e ceifa, e a sua voz, cheia
De alegre e anónima viuvez,
Ondula como um canto de ave
No ar limpo como um limiar,
E há curvas no enredo suave
Do som que ela tem a cantar.

Ouvi-la alegra e entristece,
Na sua voz há o campo e a lida,
E canta como se tivesse
Mais razões pra cantar que a vida.

Ah, canta, canta sem razão!
O que em mim sente 'stá pensando.
Derrama no meu coração a tua incerta voz ondeando!

Ah, poder ser tu, sendo eu!
Ter a tua alegre inconsciência,
E a consciência disso! Ó céu!
Ó campo! Ó canção! A ciência

Pesa tanto e a vida é tão breve!
Entrai por mim dentro! Tornai
Minha alma a vossa sombra leve!
Depois, levando-me, passai!


Fernando Pessoa

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Será possível?

Alguém, com grande senso de humor, fez chegar até mim o texto que se segue. Disseram-me que tinha sido elaborado por um aluno do CEF (9º ano). Que vos parece?

O futuro ou já o presente?

Eu axo q os alunos n devem d xumbar qd n vam á escola. Pq o aluno tb tem direitos e se n vai á escola latrá os seus motivos pq isto tb é perciso ver q á razões qd um aluno não vai á escola. primeiros a peçoa n se sente motivada pq axa q a escola e a iducação estam uma beca sobre alurizadas.

Valáver, o q é q intereça a um bacano se o quelima de trásosmontes é munto montanhoso? ou se a ecuação é exdruxula ou alcalina? ou cuantas estrofes tem um cuadrado? ou se um angulo é paleolitico ou espongiforme? Hã?

E ópois os setores ainda xutam preguntas parvas tipo cuantos cantos tem 'os lesiades', q é um livro xato e q n foi escrevido c/ palavras normais mas q no aspequeto é como outro qq e só pode ter 4 cantos comós outros, daaaah.

Ás veses o pipol ainda tenta tar cos abanos em on, mas os bitaites dos profes até dam gomitos e a malta re-sentesse, outro dia um arrotou q os jovens n tem abitos de leitura e q a malta n sabemos ler nem escrever e a sorte do gimbras foi q ele h-xoce bué da rapido e só o 'garra de lin-chao' é q conceguiu assertar lhe com um sapato. Atão agora aviamos de ler tudo qt é livro desde o Camóes até á idade média e por aí fora, qués ver???

O pipol tem é q aprender cenas q intressam como na minha escola q á um curço de otelaria e a malta aprendemos a faser lã pereias e ovos mois e merdas de xicolate q são assim tipo as pecialidades da rejião e ópois pudemos ganhar um gravetame do camandro. Ah poizé. tarei a inzajerar


De maneira nenhuma!!!

O magusto da escola



Tudo se vai perdendo com o tempo.
As tradições já não são o que eram (a publicidade ficou).

Há uns anitos atrás, o dia de S. Martinho era comemorado com grande entusiasmo na minha santa terrinha. Na minha santa escolinha, mais propriamente.
Sendo uma zona perto da serra, os magustos da escola eram sempre lá, algures no meio do arvoredo. Saíamos da escola e fazíamos a caminhada até ao meio do monte onde houvesse uma clareira. Aí chegados, juntávamos caruma seca em pequenos montes e colocávamos em cima as castanhas (boas castanhas as daquela altura). Cobríamos as castanhas com mais caruma e as Senhoras Professoras chegavam-lhe fogo.
As castanhas ficavam deliciosas, mas a parte mais engraçada era aquela em que todos nós (os miúdos) passávamos as mãos nas cinzas negras que manchavam o chão depois das castanhas assadas e corríamos atrás dos colegas para lhas passar no rosto.
Era sempre um sarilho ao chegar a casa. Um sarilho que valia sempre bem a pena...

sábado, 8 de novembro de 2008

Beleza a quanto obrigas!

Quando eu andava na universidade tinha uma cadeira que se chamava Psicologia da Adolescência. As aulas teóricas eram um tanto "desmotivantes", como imaginam. Estudar as teorias dos "Freuds-especialistas-do-assunto"(perdoem a generalização), não é propriamente cativante. Contudo, nas aulas práticas, os assuntos tratados eram baseados em temas específicos, com exemplos concretos. Houve grupos de trabalho que pesquisaram sobre inúmeros casos problemáticos muito comuns nos adolescentes. No meu grupo de trabalho aprofundou-se o estudo sobre adolescentes bulímicos e anorécticos.
Até hoje guardo uma forte impressão sobre o que li e sobre o que vi. Dentro desta temática, recebi um mail com um pequeno vídeo anexado que me fez relembrar toda a tragédia que a Bulimia e a Anorexia representam para muita gente neste mundo. Não apenas mulheres, ao contrário do que se pensa, mas principalmente mulheres. O vídeo, embora não sendo o melhor em termos de qualidade, tem imagens surpreendentes que podem impressionar os mais sensíveis.
Não pude deixar de partilhar.


sexta-feira, 7 de novembro de 2008

A menina das sardas

Parece que o Inverno chegou ao Sul, finalmente! Já tinha saudades do frio e das roupinhas de inverno. Mas não é sobre as roupinhas de Inverno que venho falar. É das memórias de Inverno que o frio me traz.
Sempre que oiço o som das trovoadas a meio da noite, ao contrário do que muita gente sente, não tenho medo, nem me assusto. Nada disso. Cresci a ouvir este barulho e as recordações que me traz são daquelas que acalmam o coração.
Recordo com saudade as tardes e serões de Inverno a ver televisão, rodeada de calor humano por todos os lados, numa partilha imensa de risos, lágrimas, e muitas, mas muitas observações relativas ao programa a que se assistia na altura.
Lá fora, o barulho da chuva e dos trovões. Cá dentro, nós muito quentinhos…
Uma das séries que mais se via no “quentinho”, era esta.
A minha mãe chamava-lhe a série d"A menina das sardas".


quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Gostar de "KEANE"

Os "Keane" são um grupo de jovens rapazes, a meu ver, muito talentosos e que despertaram em mim "algo" desde a primeira vez que os ouvi na rádio. Será, talvez, a mistura das melodias com as letras tão ricas, tão cheias de significado que me atraíram. Confesso que a forma como o vocalista as interpreta assim como o timbre da sua própria voz, emitem uma nostalgia, um desespero, uma intensidade às palavras, que mexe comigo. A letra que se segue é uma das que mais gosto (entre muitas outras).
A musica está lá em baixo.

[Keane] Somewhere Only We Know

I walked across an empty land,
I knew the pathway like the back of my hand.
I felt the earth beneath my feet,
Sat by the river and it made me complete.
Oh, simple thing, where have you gone?
I'm getting old and I need something to rely on.
So tell me when you're gonna let me in,
I'm getting tired and I need somewhere to begin.

I came across a fallen elm tree,
I felt the branches; are they looking at me?
Is this the place we used to love?
Is this the place that I've been dreaming of?

Oh, simple thing, where have you gone?
I'm getting old and I need something to rely on.
So tell me when you're gonna let me in,
I'm getting tired and I need somewhere to begin.
So if you have a minute why don't we go,
Talk about it somewhere only we know?
This could be the end of everything.
So why don't we go, somewhere only we know,
Somewhere only we know.

Oh, simple thing, where have you gone?
I'm getting old and I need something to rely on.
So, tell me when you gonna let me in,
I'm getting tired and I need somewhere to begin.
So if you have a minute why don't we go,
Talk about it somewhere only we know?
This could be the end of everything.
So why don't we go, so why don't we go,

This could be the end of everything.
So why don't we go, somewhere only we know,
Somewhere only we know
Somewhere only we know.






domingo, 2 de novembro de 2008

Esta vida (que não é de marinheiro)

É frequente encontrar, quando ando por aí a “blogar”, posts sobre o stress que é esta vida, sobre a falta de tempo para fazermos as coisas de que mais gostamos, o trabalho que nunca mais acaba, e por aí fora. Concordo com isto tudo e assino em baixo. Mas, às vezes, também penso como seria a vida de muitas pessoas, a “NOSSA” vida, se não fosse assim.
Uma ocasião, ouvi na RFM um daqueles momentos “Já agora, vale a pena pensar nisso” (quem ouve sabe do que estou a falar), que, mais coisa menos coisa, sugeria que pensássemos sobre esta questão do tempo que tanto nos foge. Por exemplo, antigamente para ouvir um disco, tínhamos que pegar no braço do gira-discos e colocar no vinil para o podermos ouvir. Hoje carregamos num botão e todo o aparelho é música. Para escutarmos a música que pretendíamos numa cassete, tínhamos que esperar que o leitor lá chegasse ou andar com os botões “rewind” e “fastforward” até encontrarmos. Hoje, carregamos num botão e a musica começa. Ora, isto são exemplos. Mas isto acontece com quase tudo na nossa vida. Tudo está feito para ganharmos tempo. E que fazemos nós com este tempo? Pois! Meus caros! Trabalhamos. E se não tivermos trabalho para fazer inventamo-lo. Duvidam?
O tempo que ganhámos com todas as inovações tecnológicas devia ser vivido com qualidade. É?
Olhem, sabem o que eu acho? Acho que nós é que tentamos a todo o custo manter esta vida sem sossego porque os momentos “sem-fazer-nada” assustam-nos. Pensar na realidade assusta-nos. Olhar para a nossa verdadeira vida, assusta-nos. Pensar no que não temos ou não conseguimos até agora, assusta-nos, tomarmos consciência de que estamos sozinhos, assusta-nos. “Meaning”, “sem-fazer-nada” é sinónimo de “pensar-em-tudo” e algo menos bom pode surgir daí…

sábado, 1 de novembro de 2008

Mais vale viver a vida do que escrever sobre ela?

Há muitos anos já que tenho um diário (ou, deverei dizer, vários diários, se tivermos em conta o número de livrinhos que já lá vão).
Durante algum tempo, deixei de escrever tão assiduamente no meu diário, e não era por falta de assunto ou algo que se pareça, apenas deixei de ter tanto tempo para “ele”. Na verdade, descobri outras novidades na vida e estava naquela fase em que a famosa máxima - Mais vale viver a vida do que escrever sobre ela – se aplicava e fazia todo o sentido.
Como tudo na vida, as coisas passam, as novidades deixam de o ser, enfim. Resolvi dedicar-me a partilhar um pouco de mim com os outros e pensei num blogue. Cá estou eu.
Todavia, não haja confusões. Um blogue é um blogue e um diário (daqueles onde se conta tudo, tudo, tudo mesmo aquilo que temos medo de admitir a nós próprios) é um diário.
“In a nutshell”, voltei ao meu querido diário, porque, esse sim, nunca me julgará, está lá sempre que quero e preciso e é o amigo ideal.

O meu primeiro diário.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Happy Halloween!

A musica que se segue nem sequer é a minha favorita dos "The Cure". Eu sou mais a "Catch". "Nevertheless", o video vem muito a propósito. Gostaria de desejar a todos um Dia das Bruxas divertido e foi a forma que arranjei.
Cá vai!


quarta-feira, 29 de outubro de 2008

I've got the blues...

Enquanto lêem, podem sempre ouvir a musica na barra que está por baixo do poema. Faz sentido, não acham?
Lágrimas Ocultas

Se me ponho a cismar em outras eras
Em que rí e cantei, em que era querida,
Parece-me que foi outras esferas,
Parece-me que foi numa outra vida...




E a minha triste boca dolorida
Que dantes tinha o rir das primaveras,
Esbate as linhas graves e severas




E cai num abandono de esquecida!
E fico, pensativa, olhando o vago...
Toma a brandura plácida dum lago
O meu rosto de monja de marfim...




E as lágrimas que choro, branca e calma,
Ninguém as vê brotar dentro da alma!
Ninguém as vê cair dentro de mim!


(Florbela Espanca)


Discover Various!

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

A Cidade "ou" as Serras"?














Eça dizia assim:
"O Homem pensa ter na Cidade a base de toda a sua grandeza e só nela tem a fonte de toda a sua miséria. (...) Na Cidade perdeu ele a força e beleza harmoniosa do corpo, e se tornou esse ser ressequido e escanifrado ou obeso e afogado em unto, de ossos moles como trapos, de nervos trémulos como arames, com cangalhas, com chinós, com dentaduras de chumbo, sem sangue, sem fibra, sem viço, torto, corcunda - esse ser em que Deus, espantado, mal pode reconhecer o seu esbelto e rijo e nobre Adão! Na cidade findou a sua liberdade moral: cada manhã ela lhe impõe uma necessidade, e cada necessidade o arremessa para uma dependência: pobre e subalterno, a sua vida é um constante solicitar, adular, vergar, rastejar, aturar; rico e superior como um Jacinto, a Sociedade logo o enreda em tradições, preceitos, etiquetas, cerimónias, praxes, ritos, serviços mais disciplinares que os dum cárcere ou dum quartel... A sua tranquilidade (bem tão alto que Deus com ela recompensa os Santos) onde está(...)? Sumida para sempre, nessa batalha desesperada pelo pão, ou pela fama, ou pelo poder, ou pelo gozo, ou pela fugidia rodela de ouro!
Alegria como a haverá na Cidade para esses milhões de seres que tumultuam na arquejante ocupação de desejar - e que, nunca fartando o desejo, incessantemente padecem de desilusão, desesperança ou derrota? Os sentimentos mais genuinamente humanos logo na Cidade se desumanizam!
(...) Mas o que a Cidade mais deteriora no homem é a Inteligência, porque ou lha arregimenta dentro da banalidade ou lha empurra para a extravagância. Nesta densa e pairante camada de Ideias e Fórmulas que constitui a atmosfera mental das Cidades, o homem que a respira, nela envolto, só pensa todos os pensamentos já pensados, só exprime todas as expressões já exprimidas: - ou então, para se destacar na pardacenta e chata rotina e trepar ao frágil andaime da gloríola, inventa num gemente esforço, inchando o crânio, uma novidade disforme que espante e que detenha a multidão como um mostrengo numa feira.
(...) Assim, (...) na Cidade, nesta criação tão antinatural onde o solo é de pau e feltro e alcatrão, e o carvão tapa o Céu, e a gente vive acamada nos prédios como o paninho nas lojas (...)"


Eça de Queirós, in 'A Cidade e as Serras'
Que faço eu aqui?

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Do you remember?

Uma boa recordação enquanto ouvem boa musica.


E esse sorriso parvo na cara, com lágrimazinha no canto do olho, é porquê?

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Tu andas sempre descalço, Tom Sawyer

“Tom Sawyer é o personagem principal dos livros infantis As Aventuras de Tom Sawyer, As Viagens de Tom Sawyer e Tom Sawyer Detetive, de Mark Twain (1835-1910), considerado o pai da literatura americana moderna. É um garoto que vive com a tia Polly e o irmão Sidney numa pequena cidade nas margens do rio Mississippi, nos Estados Unidos da América, no século XIX. Esperto, Tom e seu amigo Huckleberry Finn metem-se nas mais incríveis peripécias.”
(wikipédia)

Estas e outras informações sobre o Tom Sawyer podem ser encontradas por aí na net.
Não é minha intenção, contudo, elaborar grande dissertação teórica sobre isto.
Pretendo, sim, partilhar convosco mais algumas das minhas paixões de outros tempos. Entre elas está o Tom Sawyer.
Quando eu era miúda, bem miúda, os desenhos animados do Tom Sawyer davam ao Sábado de manhã. Hoje em dia não é assim, mas naquele tempo eu tinha aulas ao Sábado de manhã. O que era uma grande chatice!
As aulas começavam às dez e terminavam ao meio-dia. Ora, a quantidade de desenhos animados que eu não via por causa dessas benditas aulas. Ainda por cima eram de Religião e Moral (que, achava eu, nem era lá muito importante). Acabava sempre por perder alguns minutos do Tom Sawyer. Mesmo que fosse ou viesse da escola a correr.
Se bem me lembro, na página da Rádio Comercial onde tem as “Musicas para sonhar” está (ou esteve) a do Tom Sawyer.
Ainda hoje sei a letra.
Ainda hoje fecho os olhos quando a oiço e quase consigo sentir a mesma envolvência de quando criança.
Sonhar não faz mal a ninguém.

domingo, 19 de outubro de 2008

Address: 221B Baker Street

Ainda não falei sobre o assunto, mas é desta que vos digo que sou grande apreciadora de romances de mistério e literatura policial. São vários e ricos os personagens criados por este genero literário. Existem alguns sobre os quais vale a pena falar.
Já ouviram falar de Mr. Sherlock Holmes? Lembram-se da série de televisão? Dos livros? É das minhas personagens favoritas desde miúda e não poderia deixar de mencionar esta magnífica figura que sempre admirei pela sua "lógica dedutiva" e pela sua postura altiva, até arrogante, ou não fosse o senhor Inglês (nada contra).
Para quem não se lembra ou nunca ouviu falar (o que é possível), cá vai alguma informação e uma apreciação sobre esta figura.
Sherlock Holmes viveu em Londres, na 221B Baker Street, durante a época Vitoriana, entre 1881 e 1903 e era um detective espectacular. Não havia em Londres (e arredores) mistério que não conseguisse solucionar.
Ora isto seria tudo verdade, se Sherlock Holmes não fosse apenas um personagem de ficção da literatura britânica criado pelo médico e escritor britânico Sir Arthur Conan Doyle.
Holmes é um génio do bem, com um feitio especial, mas particularmente brilhante e com um "Je ne sais quoi" que sempre me cativou. De todos os actores que desempenharam o papel de Sherlock, tanto na televisão como no cinema, o meu eleito (o mais parecido com aquele que eu imaginava quando lia os livros) é Jeremy Brett. É dele a foto. Eu tinha que falar nele.
Já agora, podem não ter lido os livros, mas visto a serie de televisão. Passem pela barra de vídeo ao lado e "enjoy!"

sábado, 18 de outubro de 2008

"Algo"

All through the night.

Boa musica.
Bela interpretação.
Letra que nem ginjas!
Go Cindy Lauper!


Mais do que palavras...(II)


É noite.
É cedo.
É apenas mais uma.
Depois virá outra e outra...

Aproveito para ler e procuro,
procuro algo que fale por mim.
Algo onde me veja reflectida.
Algo que me entenda.
Enfim, algo...

Gostaria de definir este "algo".
Não há palavras que cheguem.
Não encontro palavras adequadas.
Nem eu sei se o "algo" existe!

Encontrei!
Afinal não encontrei.
No harm done.
Deixo-me ficar por aqui.
Deixo-me ficar.
Deixo-me.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Porque rir faz (muita) falta

De acordo com a Wikipédia, o RISO é:
... a reacção biológica que os seres humanos demonstram em situações de humor. O simples gesto de sorrir, causa a movimentação de diversos músculos faciais (chamados de músculos da mímica facial) tais como:

Músculo Depressor do Ângulo da Boca

Músculo Orbicular dosLábios

Músculo Mentoniano

Músculo Bucinador

Músculo Risório

Músculo Masseter

E agora que já estão uns entendidos no assunto, vamos a exercitar esses músculos!
A obra dramática de Gil Vicente vista por um aluno do ensino secundário.
«Eu não tenho dúvidas que o Gil Vicente é muito importante, apesar de nunca ter ganhado o campionato de futebol. É importante porque ás vezes ganha ao Benfica, otras ao Sporting e otras ao Porto, tirando a eles o primeiro logar. E também por isto é que a sua obra é dramática porque é um drama para os benfiquistas, os sportinguistas e os portistas quando ganha.»

Será esta uma situação de humor???

domingo, 12 de outubro de 2008

Se nós desistirmos, eles desistem

Na esperança de que vos impressione tanto, quanto me impressionou a mim.


Todo o mérito para a Quercus e para...

Agência: McCann
Anunciante: Quercus
Directores Criativos: Diogo Anahory / José Carlos Bomtempo
Redactor: Diogo Anahory
Director de Arte: José Carlos Bomtempo
Tv Producer: Nuno Calado
Produtora: Seagulls Fly São Paulo
Som: Indigo

Para mais informações, passem por aqui: http://www.quercustv.org/spip.php?article181 e vão lá ter direitinhos.

sábado, 11 de outubro de 2008

A mensagem de hoje

Chegou até mim via e-mail, isto...

A mensagem de hoje é:
A vida é curta, quebre as regras, perdoe rapidamente,
beije demoradamente, ame verdadeiramente, ria incontrolavelmente, e nunca deixe de sorrir, por mais estranho que seja o motivo.

A vida pode não ser a festa que
esperávamos, mas enquanto estamos aqui, devemos dançar.

Achei que devia partilhar convosco...

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

"I'm gonna live forever"

Já mencionei anteriormente que gosto de musicais.
É, sem duvida, mágica a capacidade que algumas pessoas têm de associar musicas a acontecimentos e emoções. Nos musicais, muitas vezes, essas combinações resultam perfeitas.
Lembro-me (e nunca esquecerei) o quanto eu vibrava ao ouvir a musica do genérico da Fame aos Domingos ao final da tarde, na RTP1, quando ainda só existiam dois canais. Essa musica faz parte da memória musical de muita gente. É claro que estou a falar na série de televisão, mas antes da série houve o filme. Alguém o viu? Eu vi.
Vejam (ou revejam) o trailer de 1980. Vale a pena.

Manhãs no trânsito


Tal como a maioria do povo deste mundo, passo algumas das minhas manhãs no trânsito. Infelizmente ou não, porque já me habituei a tirar partido delas. Nas manhãs em que não estou lá, parada, à espera que o mundo avance, até sinto falta!
Na realidade não é assim tão irritante como muita gente acha. É tudo uma questão de atitude.
Eu, por exemplo, tenho dias em que levo um cd de musica dos anos 80 e oiço a musica bem alto que é para acordar como deve ser. Ah! É claro que vou cantarolando e fico logo mais bem disposta. Outros dias tenho, em que gosto de ouvir o Marco Horácio e o Eduardo Madeira na comercial com os "Caixilhos e Laminados". Nunca ouviram? Recomendo vivamente, sobretudo se as figuras do dia forem o casal Melo.Os diálogos são impagáveis e a frase "Olha lá, tu queres falar?!" Já é utilizada pela gente que me cerca, quando a propósito, e é gargalhada geral. Farto-me de rir do casal, que tanto casal português ilustra. Acho que vou pedir comissão!
Já agora. Existe em Livro + cd!

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

O meu actor favorito no seu melhor...

Mais do que palavras...

A poesia é uma das minhas companhias. Sobretudo em dias especiais, sejam eles bons ou maus.
Descobri, por acaso, um livro de poesia escrito por várias mulheres. Apenas mulheres da região Algarvia. O poema que podem ler a seguir é o meu favorito.

Pouco importa

Pouco importa se o mundo me condena
Pela força que me ampara e vem comigo
Ao porto deste mar onde me abrigo
Do temporal que em mim jamais serena!...

Sou a vaga alterosa, sem ter pena
De banhar tantos sonhos no castigo.
Sou luz na escuridão por onde sigo.
Pouco importa este mundo (minha arena)!...

Estou em liberdade nestre claustro,
Num cubículo e estreito, onde me alastro,
Fechada num castelo sem ter porta.

Tenho o mais alto dote desta vida:
No caminho da dor, onde, perdida,
Sou aquilo que sou… e pouco importa!

Glória Marreiros

sábado, 4 de outubro de 2008

Dia Mundial do Sorriso

Este (ao lado, à esquerda) é o sorriso mais lindo do mundo!

Na sexta-feira passada, foi o Dia Mundial do Sorriso. Descobri que assim era quando liguei o rádio, logo de manhã, a caminho do trabalho e numa fila de trânsito que merecia respeito, e ouvi o Sr. Pedro Ribeiro e colegas a falar muito entusiasmado no assunto.
Eu própria esbocei um sorriso. Dei por mim a pensar que se toda a gente estivesse a ouvir a mesma estação, estaria, portanto, a sorrir naquele exacto momento.
A ideia de toda a gente a sorrir numa fila de trânsito, àquela hora da manhã, de alguma forma, foi animadora.
Lembro-me até da musicas que acompanharam este pensamento, sobretudo de uma. Coloco aqui a letra para ver se descobrem a musica e se vos oiço cantarolar.

Semisonic - Secret Smile

Nobody knows it but you've got a secret smile
And you use it only for me
Nobody knows it but you've got a secret smile
And you use it only for me

So use it and prove it
Remove this whirling sadness I'm losing,
I'm bluesing
But you can save me from madness

Nobody knows it but you've got a secret smile
And you use it only for me
Nobody knows it but you've got a secret smile
And you use it only for me

So save me
I'm waiting
I'm needing, hear me pleading
And soothe me, improve me
I'm grieving,
I'm barely believing now, now
When you are flying around and around the world
And I'm lying alonely
I know there's something sacred and free reserved
And received by me only

Uma mulher (que não é) de sonho



Sou mulher.

Hoje em dia ser mulher significa ser esposa ou namorada, mãe, amiga, profissional, dona de casa, psicóloga, enfermeira, estilista, desportista, gestora, e sei lá que mais. A lista seria interminável. E não pensem vocês que falo de mulheres diferentes. Não. Todas estas características podem ser comuns à mesma mulher. Duvidam? Pois eu imagino que da minha geração devem ser poucas as que não são cerca de "vinte-em-uma".

Tenho uma lista interminável de mulheres que admiro, não só porque ilustram a força do sexo que-já-foi-chamado-de-fraco, mas porque a história está cá para nos contar como esta condição pode ser magnífica e muito, muito mais do que algum homem algum dia conseguirá ver...(digo eu, vá!)

Podemos começar por recordar a Rainha Virgem, passar pela Florence Nightingale e terminar na Lady Di. Mas foram e são tantas as Senhoras dignas de menção pelos seus feitos, que a lista nunca estaria completa.

Sou uma defensora das mulheres. Não daquelas... enfim! Mas daquelas que me fazem ter orgulho de o ser.

Se algum dia me tiverem por perto, não digam mal das mulheres. Olhem que eu, para além de ser tudo aquilo já mencionado anteriormente, sou uma mulher do Norte...


Mamma Mia! What a groove!

Numa bela tarde de sábado em que não havia grande coisa para fazer, resolvi ir ao cinema ver o filme Mamma Mia!

Sou grande fã de musicais, tenho alguns em casa e o meu preferido é o "Grease", mas posso sempre descobrir outro e mudar a minha preferência, não é verdade?

Tinha então grande curiosidade em ver este. E, meus caros, valeu muito a pena. A Sra. Meryl Streep recuperou da desgraça que lhe aconteceu em "África Minha" :) e voltou à grande tela com uma energia e um talento que, desconfio, nem ela própria sabia que tinha. É claro que o charmoso Sr. Brosnan, Pierce Brosnan também não lhe ficou atrás (talvez nas cantorias, vá). Já nem falo no (não encontro adjectivo agora) Colin Firth!!!

As imagens do filme são fabulosas, a ideia é engraçada e para os que começam a entrar "naquela" idade uma perspectiva diferente sobre a vida até pode ajudar... Se não viram, espreitem aqui um bocadinho. Deixo-vos com a minha parte favorita do filme.

sábado, 27 de setembro de 2008

A enorme escassez do factor H

Confesso que qualquer assunto relacionado com o nascimento de uma criança e com o simbolismo que esse acto carrega é um tema que me desperta sempre a atenção.
Li, não vai há muito, um artigo do "Diário de Notícias" escrito pelo jornalista João Miguel Tavares e que saiu na edição do dia 11 de Março do corrente ano. O Nome do artigo é "As maternidades não deviam cheirar a éter" e transmite um pensamento com o qual me identifico enormemente e que me surpreendeu pela forma realista, ao mesmo tempo que sensível com a qual o Jornalista o escreveu. Passo a citar:
"Não me interpretem mal. As maternidades de Lisboa estão cheias de médicos que sabem o que estão a fazer, o parto correu muito bem, o bebé nasceu fresquíssimo e dois dias depois a minha mulher já estava em casa. Só que toda a competência técnica revela, ao mesmo tempo, uma enorme escassez do factor H - aquele pingo de humanidade que faz a diferença entre o parto ser um obstáculo a ultrapassar ou uma experiência a recordar. Em Portugal, é um obstáculo. Uma operação cirúrgica assim como se fosse uma apendicite. Aliás, desconfio que a única coisa que neste país distingue uma maternidade de um hospital é não se enviar para incineração aquilo que se extrai da barriga.(...) Quando por toda a Europa se procura transformar o parto num acto íntimo e familiar, por cá as crianças continuam a nascer imersas em éter e num profissionalismo frio como a lâmina de um bisturi. O País não é grande coisa, é certo, mas ao menos podia receber os seus filhos com alguma alegria."
A maternidade de Faro também está cheia de grandes médicos, no resto, são como os de Lisboa, meu caro João.
Partilho inteiramente o que o senhor escreveu, até porque o sofri na pele, sendo eu a mãe ainda por cima...

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

A nova aventura de George Michael


Ontem, estava eu calmamente a tomar o meu café, quando me apercebo que estava um jornal à minha frente. Como estava sozinha, decidi abri-lo para melhor ficar a par do que se passa por esse mundo fora. Entre as notícias sobre crise económica mundial e as lutas entre gangues rivais apareceu uma notícia que me chamou particularmente a atenção. Era sobre o famoso (e polémico?) cantor George Michael, meu ídolo da adolescência.
Imediatamente verifiquei que se tratava de mais uma notícia sobre o artista, que nada tinha a ver com musica. Com muita pena minha. Continuo a apreciar a musica deste senhor, e gosto sempre de saber que continua a fazer boa musica e que terei oportunidade de voltar a ouvir a sua magnífica voz num trabalho novo. Continuarei a aguardar. Não foi desta, mas quem sabe para a próxima.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Sobre o concerto da "grande" Madonna


Não tenho muito a dizer sobre o concerto da Madonna, até porque nem fui.
Precisamente por não ter ido é que me apeteceu dizer qualquer coisa sobre o assunto.
Tentei, de facto, ir. Arranjar os bilhetes é que foi realmente difícil, como se verificou. No meu caso, até, impossível. Em menos de nada já não havia bilhetes e lá se foi uma oportunidade de ver uma das entertainers que mais me agradam desde os saudosos anos 80.
A fase que mais gosto da Madonna é, sem duvida, a dos anos oitenta, mas continuo a admirar a senhora por tudo o que ela é, principalmente pela força, pela capacidade de se reinventar e pela vitalidade que mantém até hoje. Espero ter a oportunidade de assistir, um dia, a um concerto dela. Para já, vou ouvindo umas musiquinhas e vendo um video ou outro para matar saudades dos tempos idos...
Estão a ver a foto? É assim que gosto de a recordar.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Life is wonderful!

Há uns meses atrás, alguém se dirigiu a mim e disse "Oiça esta musica. Acho que vai gostar". Cheia de boa vontade, lá fui ouvindo uma melodia de encantar e uma voz que se foi insinuando e afirmando, ao mesmo tempo que reproduzia uma letra, melhor, um jogo de palavras que lhe assentava (pareceu-me a mim) com grande perfeição.
Não sei muito bem do que estou a falar, não sendo eu uma profunda conhecedora de musica... Contudo, "Pop goes my heart" e nunca mais a larguei.
Lembrei-me agora de lhe dedicar um "espaço", aqui, neste "espaço" que é meu. Estou a falar do sr. Jason Mraz, Mr. Wordplay. Sim, esse que tem passado muito na rádio e na tv ultimamente. Aquele que canta "I'm yours" e usa um chapéu engraçado.
Mas, apesar do tema "I'm yours" ter alguma piada (e olhem que eu tenho uma versão bem mais gira do que essa que andam a passar por aí), foi outra a musica que me seduziu. "Life is wonderful" é o seu nome. Por achar que é digna de ser partilhada, coloco aqui a letra à vossa disposição. Digam lá se não faz todo o sentido? Já agora, não deixem de ouvir a musica e ver o vídeo. Se não gostarem também não perderam nada...

JASON MRAZ
"Life Is Wonderful"

It takes a crane to build a crane
It takes two floors to make a story
It takes an egg to make a hen
It takes a hen to make an egg
There is no end to what I'm saying

It takes a thought to make a word
and it takes some words to make an action
It takes some work to make it work
It takes some good to make it hurt
It takes some bad for satisfaction

La la la la la la la life is wonderful
Ah la la la la la la life goes full circle
Ah la la la la la la life is wonderful
Al la la la la

It takes a night to make it dawn
And it takes a day to make you yawn brother
And it takes some old to make you young
It takes some cold to know the sun
It takes the one to have the other

And it takes no time to fall in love
But it takes you years to know what love is
It takes some fears to make you trust
It takes those tears to make it rust
It takes the dust to have it polished

Ha la la la la la la life is wonderful...
It takes some silence to make sound
It takes a loss before you found it
And it takes a road to go nowhere
It takes a toll to make you care
It takes a hole to make a mountain

Ah la la la la la la life is wonderful
Ha la la la la la life is wonderful
Ha la la la la la life is wonderful
Ha la la la la la life it is...so... wonderful
It is so meaningfulIt is so wonderful
It is meaningful
It is wonderful
It is meaningful
Wonderful
Meaningful
Full circle
Wonderful




"Pop goes my heart"


A propósito da expressão "Pop goes my heart" que referi no texto anterior, e para aqueles mais distraídos, informo que é o título de uma musica do filme "Letra e Musica" (Music and Lyrics no original).

A musica (para quem nunca viu) é o que dá o mote ao filme e eu gostei particularmente da expressão. "Pop goes my heart" ilustra muito bem a forma como me sinto quando, por vezes, leio, oiço ou vejo algo que me desperta. Para além disso, o tema do filme (americanizado, sem dúvida) são os muito-meus-adorados-anos-80. É assim. É a minha década por excelência. A década da boa(?) musica, dos bons(?) filmes, dos adolescentes mais "cools" de todos os tempos, da "Bravo", do "Blitz (jornal)" e dos pregões do "Blitz"(ainda alguém se lembra? Será que ainda existem?), da RFM, das tais capas da escola forradas com os ídolos da rapaziada, do último concerto dos Wham!, e de tantas outras coisas sobre as quais muito se tem falado. Embora continue a viver essa década com algum entusiasmo, não pretendo explorá-la exaustivamente. Sobre isso já muita gente escreve (e muito melhor do que eu) em blogues e afins por essa net fora.

Relativamente à banda sonora do filme, deixem-me dizer-vos que é um espectáculo (especialmente se gostam de musica dos 80s). As musicas são tão 80s, tão 80s que chegam a ser mais 80s do que algumas que foram nessa década criadas. Se vos apetecer, vejam e oiçam.