domingo, 25 de setembro de 2011

diário - 11/09/25

coisa nenhuma. é tudo o que me ocorre escrever sobre o dia de hoje. na realidade, é tudo o que me ocorre escrever sobre o dia de ontem, também. e sobre o de anteontem. se começar a pensar bem na coisa, sou capaz de concluir que há alguns dias que assim é. por isso, não vou pensar. e como não tenho, então, nada sobre o que escrever, fico por aqui. sem dizer coisa nenhuma.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Conversa no Facebook

Ela (no seu estado) - ‎"I'm feelin' like a Monday, but someday I'll be Saturday night" :(
Ele (comentário) - you will always be a summer sunday :)

Eu (a ler isto e a pensar) - Caramba!

e a seguir decidi que ia só ali deprimir um bocadinho, mas depois não me apeteceu voltar mais.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Mais vale prevenir

Final de tarde. Tínhamos saído da piscina onde encontrou uma amiguinha da escola. Caminhávamos para casa de mãos dadas. Vinha pensativo. Interrompeu o silêncio.
- Mãe, eu gosto mesmo muito da Carolina.
- Sim? Eu também gosto. É um doce, a Carolina.
- Acho que quero que ela seja minha namorada. Quando for grande, claro.
- Claro.
- Mas, se calhar, vou já falar com ela. Assim ficava logo a saber, não achas?
- O mais possível, meu filho. Fala já com ela.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

AAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAARRRGGHHHH!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

diário - 11/09/16

 "Não acho que valha a pena."





e caíram em mim como uma bomba.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Lata de bolachas em tons de laranja

Uma vez comprei uma lata de bolachas que ganhou um significado especial. Costumo comprar bolachas em lata, gosto sempre mais do sabor e gosto da ideia de ter sempre uma lata com bolachas em casa. Algo a ver com a infância ou assim. Esta, foi a última que comprei - já lá vão uns meses - e gostei dela ao primeiro olhar. A cor e os motivos eram diferentes. Tons de laranja. As bolachas que vinham dentro dela não demoraram muito a acabar, mas fui comprando mais e colocando lá dentro para a manter sempre cheia. Hoje já olhei para ela algumas vezes. Tenho-a aqui ao meu lado e vou comendo as últimas bolachas que lá estão. Desta vez não voltei (ainda) a enche-la com mais. Porque já não sei se quero continuar com a mesma lata, ou se estará na altura de comprar uma nova.  Pelo menos agora continua aqui, ao pé de mim, e, neste momento, sei que uma nova não saberia ocupar tão bem  o seu lugar de lata de bolachas especial. Há coisas - e pessoas - que têm sempre um lugar só delas em nós. E mais nada - ou ninguém - encaixa lá, nesse lugar que é delas, tão bem.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Dreams

a minha vida está a mudar todos os dias, de todas as formas possíveis. às vezes é sonhada, e nunca o que parece. sei que já me senti assim antes, mas agora sinto-o mais ainda porque a mudança veio por ti. percebo que a trapalhona aqui sou eu. um eu diferente. quero mais, é impossível ignorar isto. impossível ignorar. "eles" (os sonhos) tornar-se-ão realidade. impossível não ser assim. impossível. - de coração aberto, não me magoes. - (mente amiga e compreensiva, fala comigo.)
a minha vida está a mudar todos os dias, de todas as formas possíveis. às vezes é sonhada, e nunca o que parece. um dos sonhos és tu.
sonha comigo.

(as minhas desculpas aos Cranberries pelo abuso descarado - e os meus agradecimentos, também-)

domingo, 4 de setembro de 2011

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Se calhar, as pessoas deviam andar todas com bolas de cristal


A propósito de um post que um amigo publicou no seu blogue, a indignação e a revolta que nasceram em mim foram tão maiores que não caberia tudo o que me apetece dizer em apenas um comentário ao dito post. E talvez por isso, surja este.
Quanto a mim, os tais "cobardes FDP que nunca têm vergonha" deveriam, sem qualquer sombra de duvida, ser denunciados e, obviamente, condenados de forma "séria" e eficaz para que nunca mais pudessem repetir o crime. Agora, gostaria também de partilhar convosco o complicado que é esta questão da denúncia de um "cobarde FDP que nunca tem vergonha", pois veio-me à lembrança que foi um assunto bastante trabalhado em contexto laboral, que teve direito à presença de alguns membros da APAV, cujo objectivo era esclarecer determinadas questões de natureza similar a esta. O que foi feito perante uma audiência que metia respeito, tendo em conta o grande numero de participantes e só por isso.
Este acontecimento no meu local de trabalho, teve lugar, justamente, porque tivemos conhecimento (de forma indirecta, claro, estas coisas nunca são ditas directamente), de alguns casos que poderiam estar a ser vividos naquela população.
Lembro-me que os oradores falaram um pouco sobre a Associação (objectivos, auxilios prestados, possíveis apoios...), enfim, contextualizaram a intervenção, deram indicações e forneceram as informações necessárias para o caso de.
Seguidamente, foi solicitado à audiência que colocassem questões, caso o desejassem. Era o lugar e (se calhar), a altura certa.
Ora bem, depois de muitas perguntas, o grosso que ficou das respostas dos senhores da APAV foi:
- para haver denuncia tem que haver provas e as provas são (no caso da denúncia ser da própria vítima), muitas vezes, as marcas no próprio corpo;
- no momento seguinte ao da denúncia, o mais provável é que as vítimas tenham de voltar para casa e sujeitarem-se ao que vier depois, ninguém lhes garante um lugar para se protegerem (nem aos filhos, caso os tenham);
- convém que as vítimas saibam que, se forem elas a abandonar o "lar", podem perder alguns direitos no que concerne aos "bens" e aos filhos (?!).
Já quase no final do "esclarecimento", ouviu-se uma voz perguntar: "então, se se pensar nisso tudo antes, o que é que as pessoas "devem" fazer para que a violência não volte a acontecer?".
E de lá da frente veio uma voz com a intervenção mais infeliz que alguém poderia ter tido em contexto similar (ou em qualquer outro, às tantas): "se calhar, o melhor mesmo, é ter algum cuidado ao escolher os parceiros com quem vão ter uma vida em comum".
Acreditem, se quiserem.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

E diz a Marie dos Aristogatos assim e muito bem:

“Ladies do not start fights...but they can finish them!”
                                                          (Disney)


Há gatas muito decididas!