É frequente encontrar, quando ando por aí a “blogar”, posts sobre o stress que é esta vida, sobre a falta de tempo para fazermos as coisas de que mais gostamos, o trabalho que nunca mais acaba, e por aí fora. Concordo com isto tudo e assino em baixo. Mas, às vezes, também penso como seria a vida de muitas pessoas, a “NOSSA” vida, se não fosse assim.
Uma ocasião, ouvi na RFM um daqueles momentos “Já agora, vale a pena pensar nisso” (quem ouve sabe do que estou a falar), que, mais coisa menos coisa, sugeria que pensássemos sobre esta questão do tempo que tanto nos foge. Por exemplo, antigamente para ouvir um disco, tínhamos que pegar no braço do gira-discos e colocar no vinil para o podermos ouvir. Hoje carregamos num botão e todo o aparelho é música. Para escutarmos a música que pretendíamos numa cassete, tínhamos que esperar que o leitor lá chegasse ou andar com os botões “rewind” e “fastforward” até encontrarmos. Hoje, carregamos num botão e a musica começa. Ora, isto são exemplos. Mas isto acontece com quase tudo na nossa vida. Tudo está feito para ganharmos tempo. E que fazemos nós com este tempo? Pois! Meus caros! Trabalhamos. E se não tivermos trabalho para fazer inventamo-lo. Duvidam?
O tempo que ganhámos com todas as inovações tecnológicas devia ser vivido com qualidade. É?
Olhem, sabem o que eu acho? Acho que nós é que tentamos a todo o custo manter esta vida sem sossego porque os momentos “sem-fazer-nada” assustam-nos. Pensar na realidade assusta-nos. Olhar para a nossa verdadeira vida, assusta-nos. Pensar no que não temos ou não conseguimos até agora, assusta-nos, tomarmos consciência de que estamos sozinhos, assusta-nos. “Meaning”, “sem-fazer-nada” é sinónimo de “pensar-em-tudo” e algo menos bom pode surgir daí…
Uma ocasião, ouvi na RFM um daqueles momentos “Já agora, vale a pena pensar nisso” (quem ouve sabe do que estou a falar), que, mais coisa menos coisa, sugeria que pensássemos sobre esta questão do tempo que tanto nos foge. Por exemplo, antigamente para ouvir um disco, tínhamos que pegar no braço do gira-discos e colocar no vinil para o podermos ouvir. Hoje carregamos num botão e todo o aparelho é música. Para escutarmos a música que pretendíamos numa cassete, tínhamos que esperar que o leitor lá chegasse ou andar com os botões “rewind” e “fastforward” até encontrarmos. Hoje, carregamos num botão e a musica começa. Ora, isto são exemplos. Mas isto acontece com quase tudo na nossa vida. Tudo está feito para ganharmos tempo. E que fazemos nós com este tempo? Pois! Meus caros! Trabalhamos. E se não tivermos trabalho para fazer inventamo-lo. Duvidam?
O tempo que ganhámos com todas as inovações tecnológicas devia ser vivido com qualidade. É?
Olhem, sabem o que eu acho? Acho que nós é que tentamos a todo o custo manter esta vida sem sossego porque os momentos “sem-fazer-nada” assustam-nos. Pensar na realidade assusta-nos. Olhar para a nossa verdadeira vida, assusta-nos. Pensar no que não temos ou não conseguimos até agora, assusta-nos, tomarmos consciência de que estamos sozinhos, assusta-nos. “Meaning”, “sem-fazer-nada” é sinónimo de “pensar-em-tudo” e algo menos bom pode surgir daí…
2 comentários:
Ai amiga, então não é que é verdade esta conclusão a que chegaste??? Evitamos a realidade a todo o custo, e se não fosse assim não passávamos horas neste cantinho do escritório de volta do monitor e do teclado!!! Mas que fazer??? Temos uma vantagem: conhecemos pessoas muito interessantes!!! Beijinho grande!!
Zaira, se calhar até gostaria que alguém me dissesse que não era assim... mas concordo contigo relativamente à descoberta de pessoas interessantes "no" nosso escritório... Thanks for your visit and opinion ;)
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