domingo, 30 de outubro de 2011

Exposição «Lightness», de Joana Cabrita Martins, na Fábrica Braço de Prata em Lisboa, patente ao público até dia 27 de Novembro, no âmbito das Tangencias da Bienal Experimenta Design 2011


Segundo a Infopédia, "empreendedor" é: "indivíduo cheio de iniciativa e vontade para iniciar projetos novos, mesmo quando são arriscados. ativo; enérgico; dinâmico, arrojado".
O empreendedorismo, a criatividade, a capacidade de sonhar e imaginar são qualidades que, desde sempre, aprecio no ser humano. Especialmente naqueles me rodeiam. Naturalmente, tenho por estes uma atenção especial, pois posso, de alguma forma, acompanhar a sua evolução e conquistas. Na realidade, é um privilegio ter no meu grupo de amigos pessoas assim (já não é a primeira vez que o digo). Desta vez, é o trabalho da minha colega e amiga Joana Cabrita Martins que me faz referir novamente como é importante apostar e persistir naquilo em que acreditamos, ainda que o caminho não seja o mais fácil. O trabalho da Joana revela inovação e uma sensibilidade para com o ambiente e saúde do planeta edificantes. Para além de um bom gosto incontestável, asseguro-vos.




http://registrus.blogs.sapo.pt/718244.html
Mais sobre a Joana:
http://juventude.gov.pt/Eventos/Cultura/Paginas/Exposi%C3%A7%C3%A3o.aspx
Podem ver mais um dos trabalhos da Joana no video que se segue (aos 16 e 33 segundos):
http://rtp.sapo.pt/avozdeportugal/videos/festa-de-lancamento-da-voz-de-portugal#.Tq1W-OpxuLA.google

sábado, 29 de outubro de 2011

Tanita Tikaram em Loulé, Algarve, Portugal, Europa, planeta Terra, mundo

Há pessoas com um vozeirão sem igual e que, ainda por cima, sabem das coisas e têm muito bom gosto! Saudades de ouvir a voz dela! (pensar que estivemos tão perto... )

'bora lá a fazer uma visitinha à Tanita Tikaram! (como quem diz, vá)











(obrigada Viva oitenta)

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

"Virgem pela negativa" (wth?)

Fiquei com a sensação de que 'áuguém do Brásiu' me anda a espiar.
O Português, pronto... mas valeu a pena ler pela gargalhada. Partilhando!

"Signo: Virgem

Faz de conta que você tem uma empresa e acha que o seu sócio está te roubando e você precisa ter certeza e para isto, você terá que mexer em todo o compexo livro caixa, numa busca pelos ultimos três anos de lucros da empresa. Que chato, não?
Não para um virginiano.
Minúcias, detalhes, cálculos complicados, deixe tudo para ele!
O virginiano é muito organizado, e não só no sentido de casa impecável e limpa, mas sim na organização mental.
A capacidade de concentração destas pessoas é impressionante e se você resolver mentir para eles, espero que seja bom, porque eles vão somando detalhes, expressões de rosto e friamente vão dizer na sua cara:
- Você mentiu! E vão explicar o porquê.
Dá ódio. Não se esquecem de nada, anotam tudo, conseguem ser pontuais e obedecer a rotina de uma maneira perfeita.
Espiem só a agenda de um virginiano típico:
07:15 - O despertador toca e o virginiano reza, não se esquecendo de agradecer o aumento que ganhou e os 3 kgs que conseguiu perder.
07:20 - O virgianiano vai para o banheiro e faz xixi, usa 7 vezes o papel higiênico (mesmo sabendo que tomará banho em seguida), e aperta duas vezes a descarga, pois tem pavor de resíduos.
07:25 - O virginiano entra no chuveiro e molha bem os cabelos e depois de bem molhado, ele passa o shampoo, esfregando bem e enquanto o shampoo age, ele escova os dentes com a escova elétrica.
Enxagua os cabelos e a boca, e repete as duas operações (cabelos e dentes) por mais um minutos e novamente enxagua.
Não passa condicionador porque só usa dia sim, dia não. E hoje é o dia do não.
Em seguida esfrega com a esponja vegetal as partes mais ásperas do corpo (cotovelos,calcanhares, joelhos) e depois com o sabonte antibacteriano ele lava axilas, solas dos pés, e partes pudentas.
Depois lava o restante do corpo com o sabonte liquido hidratante e enxagua tudo com a água fria porque tonifica os músculos.
Sem medo de ser feliz, lava o rosto com o sabonete para peles mistas.
Depois…
E por aí vai…
Sexualmente eles usam o lado b, então fazem o sexo com muito beijo molhado, saliva, palavrões, tapas, ou seja o chamado ‘sexo sujo’, porque é ali que eles se soltam.
Não se esqueçam que todo mundo tem um lado b, mas o do virginiano é quase c.
As mulheres são excelentes esposas e namoradas mas são exigentes demais, detalhistas do tipo que se o coitado deixar a toalha molhada em cima da cama ela surta.
São excelentes executivas, secretárias, médicas e cobradoras de ônibus.
E quando discutem a relação é péssimo, porque fazem um apanhado dos ultimos 5 anos, sem perder nenhum episódio de briga e ofensas, repetindo até frases e insultos.
Mas o virginiano em geral é bem asseado.
Se você estiver na cama com algum deles e tiver com mau hálito, chulé ou um cheiro forte debaixo do braço…ele fala na sua cara e te manda para o banho.
E se você quer um sexo filme pornô, pegue alguém deste signo. O que é excitante pois eles tem uma aparência distinta e tímida, mas…ui!
Claro, mas com muita higiene.
E tem todos os remédios do mundo ... são hipocondríacos.
São capazes de tomar Imosec antes da feijoada."

(roubado do mural de alguém no FB)

domingo, 23 de outubro de 2011

Mais do que palavras... XXI

"Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda brilha, 
porque alta vive"

Ricardo Reis

Velhos tempos...

Vi por aí num blogue e no mural de alguém no Facebook, por isso, já deve estar batidinha. Mas eu não podia deixar de colocar uma imagem destas no meu bloguinho, podia?
É que tem tudo a ver!

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

No palco do tempo

"Na terra dos homens
No circo dos anjos
Guardiões implacáveis do céu
Dançámos a dança da vida
No palco do tempo, teatro de Deus
Árvores, sândalos, sonhos
São frutos da mente. São meus"
(Marcus Viana)

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Indignação

"Porque é que este sonho absurdo
a que chamam realidade
não me obedece como os outros
que trago na cabeça?"

José Gomes Ferreira

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

diário - 11/10/19

"Wish your mornings will be brighter
Break the line, tear up rules
Make the most of a million times no"

domingo, 16 de outubro de 2011

Os professores, por José Luís Peixoto

Um ataque contra os professores é sempre um ataque contra nós próprios, contra o nosso futuro. Resistindo, os professores, pela sua prática, são os guardiões da esperança.
(Artigo |15 Outubro, 2011 – 00:17)


O mundo não nasceu connosco. Essa ligeira ilusão é mais um sinal da imperfeição que nos cobre os sentidos. Chegámos num dia que não recordamos, mas que celebramos anualmente; depois, pouco a pouco, a neblina foi-se desfazendo nos objectos até que, por fim, conseguimos reconhecer-nos ao espelho. Nessa idade, não sabíamos o suficiente para percebermos que não sabíamos nada. Foi então que chegaram os professores. Traziam todo o conhecimento do mundo que nos antecedeu. Lançaram-se na tarefa de nos actualizar com o presente da nossa espécie e da nossa civilização. Essa tarefa, sabemo-lo hoje, é infinita.
O material que é trabalhado pelos professores não pode ser quantificado. Não há números ou casas decimais com suficiente precisão para medi-lo. A falta de quantificação não é culpa dos assuntos inquantificáveis, é culpa do nosso desejo de quantificar tudo. Os professores não vendem o material que trabalham, oferecem-no. Nós, com o tempo, com os anos, com a distância entre nós e nós, somos levados a acreditar que aquilo que os professores nos deram nos pertenceu desde sempre. Mais do que acharmos que esse material é nosso, achamos que nós próprios somos esse material. Por ironia ou capricho, é nesse momento que o trabalho dos professores se efectiva. O trabalho dos professores é a generosidade.
Basta um esforço mínimo da memória, basta um plim pequenino de gratidão para nos apercebermos do quanto devemos aos professores. Devemos-lhes muito daquilo que somos, devemos-lhes muito de tudo. Há algo de definitivo e eterno nessa missão, nesse verbo que é transmitido de geração em geração, ensinado. Com as suas pastas de professores, os seus blazers, os seus Ford Fiesta com cadeirinha para os filhos no banco de trás, os professores de hoje são iguais de ontem. O acto que praticam é igual ao que foi exercido por outros professores, com outros penteados, que existiram há séculos ou há décadas. O conhecimento que enche as páginas dos manuais aumentou e mudou, mas a essência daquilo que os professores fazem mantém-se. Essência, essa palavra que os professores recordam ciclicamente, essa mesma palavra que tendemos a esquecer.
Um ataque contra os professores é sempre um ataque contra nós próprios, contra o nosso futuro. Resistindo, os professores, pela sua prática, são os guardiões da esperança. Vemo-los a dar forma e sentido à esperança de crianças e de jovens, aceitamos essa evidência, mas falhamos perceber que são também eles que mantêm viva a esperança de que todos necessitamos para existir, para respirar, para estarmos vivos. Ai da sociedade que perdeu a esperança. Quem não tem esperança não está vivo. Mesmo que ainda respire, já morreu.
Envergonhem-se aqueles que dizem ter perdido a esperança. Envergonhem-se aqueles que dizem que não vale a pena lutar. Quando as dificuldades são maiores é quando o esforço para ultrapassá-las deve ser mais intenso. Sabemos que estamos aqui, o sangue atravessa-nos o corpo. Nascemos num dia em que quase nos pareceu ter nascido o mundo inteiro. Temos a graça de uma voz, podemos usá-la para exprimir todo o entendimento do que significa estar aqui, nesta posição. Em anos de aulas teóricas, aulas práticas, no laboratório, no ginásio, em visitas de estudo, sumários escritos no quadro no início da aula, os professores ensinaram-nos que existe vida para lá das certezas rígidas, opacas, que nos queiram apresentar. Se desligarmos a televisão por um instante, chegaremos facilmente à conclusão que, como nas aulas de matemática ou de filosofia, não há problemas que disponham de uma única solução. Da mesma maneira, não há fatalidades que não possam ser questionadas. É ao fazê-lo que se pensa e se encontra soluções.
Recusar a educação é recusar o desenvolvimento.
Se nos conseguirem convencer a desistir de deixar um mundo melhor do que aquele que encontrámos, o erro não será tanto daqueles que forem capazes de nos roubar uma aspiração tão fundamental, o erro primeiro será nosso por termos deixado que nos roubem a capacidade de sonhar, a ambição, metade da humanidade que recebemos dos nossos pais e dos nossos avós. Mas espero que não, acredito que não, não esquecemos a lição que aprendemos e que continuamos a aprender todos os dias com os professores. Tenho esperança.


Artigo de José Luís Peixoto, publicado na revista Visão de 13 de Outubro de 2011

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

A importância de um futuro com "oportunidades"

Enquanto miúda, fui crescendo a ouvir os meus pais dizerem “hoje em dia podemos dar-te as oportunidades, no nosso tempo não as havia, por isso, aproveita-as.” Com mais ou menos palavras, este discurso ia-se repetindo periodicamente e sempre que a ocasião fosse propícia a tal e pensava eu porque razão tinham os meus pais que dar tanta importância a esta coisa das “oportunidades”. Hoje, sou mãe e como compreendo o valor de poder dar ao meu filho as “oportunidades” (ou um possível caminho para elas), e como percebo a importância que isso tem! Já dei por mim a pensar que, se calhar, a  importância é tanta, que estou a cair no exagero. Já no ano lectivo anterior me ocorreu que talvez o meu filho tivesse um horário demasiado pesado para a idade dele. Eram tantas as actividades (e responsabilidades) dentro e fora da escola! Decidi, na altura que, este ano, iria reconsiderar e talvez fosse possível que a criança não ficasse com uma carga horária tão densa. Ora bem, isso não aconteceu. Há dias em que tiro o meu filho do quentinho às sete e meia da manhã, porque eu entro às oito e meia (e que culpa tem ele disso, certo?), e doi-me um pouco o coração. Começa o dia na escola mais tarde, mas até lá, já preparou leituras e ditados em casa da ama que o levará, depois, à escola. As aulas terminam a meio da tarde, mas depois tem ainda uma de Apoio ao Estudo. São entretanto horas de sair do recinto escolar e ir em direcção à próxima instituição onde as actividades musicais o aguardam e onde permanecerá por mais duas horas (a primeira será prática e a segunda teórica. Tenho as minhas duvidas quando à eficácia da segunda hora, teoria no final do dia...). Decorridas, então, as ditas, prepara-se, a seguir, para a actividade desportiva (que não pode deixar de ter, o exercício físico é importante), onde permanece, por vezes, mais duas horas. Isto, aos dias de semana, pois ao fim de semana vão alternando torneios e audições entre outros.
Há dias, em que o meu filho está a jantar e os olhitos querem fechar-se num soninho santo. Mas, há dias também, em que ainda existem trabalhos de casa para fazer depois do jantar... 
O horário semanal do meu filho de sete anos, é mais preenchido que o de muitos de nós quando eramos adolescentes (e já eramos adolescentes!) e os tempos eram outros. 
Às vezes converso e aconselho-me com outras mães e oiço-as dizerem: “faz-lhes bem! as crianças devem ter o tempo ocupado”. 
Quantas vezes, quando já dorme, olho para o meu anjito e penso, “descansa, meu amor. mereces tanto!” E então o coração e a razão conversam dentro de mim e tentam chegar a um consenso, o que nem sempre conseguem, mas ambos acabam por se resignar  justificando-se com o facto de que o homenzinho de sete anos terá, assim, a possibilidade de um futuro risonho e cheio de oportunidades. 
E assim vamos levando os dias. A correr. A questionar. A persistir. Tudo em nome das “oportunidades”.
Oxalá eu esteja a fazer a coisa certa e elas nunca lhe faltem!      

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

10 things i hate about you

1. I hate the way you talk to me, and when you don't talk to me at all.
2. I hate it when you say I'm nice, and that you always make me pay the price.
3. I hate your big steps when we walk.
4. I hate you so much when you don't care; it doesn't allow me to dare.
5. I hate the way you're always right, and the way you read my mind.
6. I hate it when you don't try.
7. I hate it when you make me laugh, even worse when you make me cry.
8. I hate the way you make me sad, and when you hurt me so bad.

9. I hate it when you're not around, and the fact that you didn't call.
10. But mostly, I hate the way I don't hate you. Not even close. Not even a little bit. Not even at all.



(daqui, à minha maneira)

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Sem a macaca

Acho que devia aproveitar a minha boa disposição para escrever agora qualquer coisinha no blogue, antes que me dê a macaca outra vez. É que se me ponho a pensar no facto de estar a léguas de quem me alimenta a alma, lá se vai a boa disposição. Pretexto, desta vez, não falta. Tenho até uma coisa bem louca sobre a qual vos vou falar!

Pensando bem, não vou.