domingo, 29 de julho de 2012

Uma ao fim de semana (16)


"Why do you always stay
Miles away
And two steps behind
Where the past is still living
Beautiful and forgiven
Do you not see
That you live in a dream
Hey
What's on your mind?
When you're lost in time
What's on your mind?
Tell me why
Why does it have to be this way?"

What's on your mind?, Madrugada

'Uma ao fim de semana' é a rubrica d'O Quinto Andar da qual consta uma musica que se ajusta, por uma razão ou por outra, ao estado de espírito da minha pessoa nesse momento. Sugestões são bem-vindas (embora sujeitas a apreciação). Podem enviá-las para lp.going.80s@gmail.com.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Optimus Alive 2012

O que me levou lá já vocês sabem, mas, para além disso, parece-me justo partilhar mais uma ou outra coisita do que vi.
Não sendo eu uma pessoa de festivais (prefiro concertos em nome individual), não desgostei do Optimus, no geral. Tudo organização, muito funcional e a qualidade das bandas fez o resto, claro.
Apreciei especialmente Noah and the Whale (confirmei que os miúdos valem a pena), a prestação deles ao vivo foi uma mais valia. Lamentei a ausência da Florence, é um facto, mas os Morcheeba fizeram por agradar e conseguiram. A grande revelação, para mim, foram The Antlers. Adrenalina do princípio ao fim! Comecei por espreitar, assim como quem não quer a coisa, e acabei por ficar coladinha ao chão logo aos primeiros acordes (que é como quem diz, não arredei pé até ao finalzinho).
Basicamente, saí daquele recinto com a alma renovada.


Noah and the Whale
Noah and the Whale
Noah and the Whale
The Antlers
The Antlers
The Antlers
The Antlers
The Antlers
Mumford and Sons
Mumford and Sons
Morcheeba
Morcheeba

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Concerto dos Cure no Optimus Alive 2012

Olhem, eu arrepiei-me, eu chorei, ri, dancei, cantei, gritei, eu sei lá... o sonho de uma vida que não podia ter sido realizado de forma mais intensa... ainda agora estou meia lá, meia cá.
Foram três horas da banda em palco numa harmonia com o público assinalável. Aquele início em que se ouviram os sinos da "Plainsong" deixou-me logo sem defesas (e eu levava algumas). Seguiu-se a "Pictures of you"... e, sobre esta, mais não digo. Devorei cada nota que ouvi, é um facto, mas destaco outro momento que me transportou para certos lugares e que começou assim: "Kiss me goodbye...". É! "The same deep water as you" fez parte da banda sonora deste sonho sem tamanho.
Os The Cure estão excelentes em palco, e o Robert foi um mestre naquela guitarra (a tal com o registo "2012: citizens not subjects"), e na forma como só ele sabe interpretar aquelas letras. A empatia com o público foi incomensurável! Uma cumplicidade imensa, mesmo. Percebi, por uma ou outra vez, que até parava de tocar e desatava a dançar daquela maneira cutchi que só ele sabe, de braços no ar, como se estivesse a "curtir" ao nosso lado, como se fosse um de "nós". E o sorriso que esboçava sempre que se dirigia ao público, algo tímido, sincero...
Mas a minha aventura com estes senhores começou ainda antes de subirem ao palco. Estive a conversar durante algum tempo com o Roger e o Jason (nem acredito que vos estou a contar isto!). Estavam ao meu lado, no público, assistíamos a outra banda. Reconheci-os e, claro, não pude deixar de dizer um olá e de lhes agradecer o tanto que contribuíram para que a minha vida fosse mais bonita. Uns senhores! E, ao mesmo tempo, de uma simplicidade marcante. Daquela que só as pessoas realmente "grandes" sabem ter. Fizeram-me perguntas, fiz perguntas, sorrimos juntos, Por motivos comuns. Inesquecível!
Incrível tudo o que aconteceu! Como aconteceu. Acho que não podia mesmo pedir mais. Bem, quer dizer, talvez um xi-coração grande ao Robert... mas vê-lo tão em sintonia connosco, a dançar, a sorrir daquele jeitinho só dele, e dizer-nos daquela forma bem-humorada de já-não-dá-para-outro-encore-mas-eu-adorei-vos: "and that's it! That has to be it!", também já foi muito bom.
Já li vários artigos e comentários de senhores "entendidos" nestas andanças da musica e, com uns concordei, com outros nem tanto (nem tenho de o fazer). Digo-vos apenas que este texto é assumidamente tendencioso, na medida em que foi escrito por alguém que traz esta banda no coração há anos. E o "meu" concerto foi assim.









Roger O'Donnell, memyselfandi, Jason Cooper 











quinta-feira, 5 de julho de 2012

Concerto dos Echo and the Bunnymen

Estas coisas mexem comigo.
Um concerto é um concerto, mas eu nunca conseguiria olhar para O concerto dos Echo and the Bunnymen  apenas como mais um. Muitas luas a tê-los como companhia. Muitos anos disto e disto (que não houve no concerto) e depois disto (que houve), e de muitos outros momentos-qualidade... (oh god! acho que vou deprimir...). Até o lugar onde decorreu a atuação parecia ter sido escolhido a preceito para quem, como eu, levava as expectativas altas e ansiava por uma envolvência especial. Por um momento-tesourinho, portanto. E foi muito bom ter chegado ao recinto e perceber que estavam criadas as condições para que assim fosse. O lugar do concerto era realmente bonito e,  inundado pelas melodias e pela voz do Ian, ainda tão digna de se fazer ouvir, passou de bonito a excecional. Cutchi, portanto.








PS - senti muito frio.