quinta-feira, 25 de março de 2010

O telemóvel vibrou.

Era altura do intervalo e pude atender. Era do Jardim de Infância do meu filho. Quando o deixei lá esta manhã queixara-se de alguma coisa na vista esquerda. Minimizei a questão. Miminho, pensei. Beijei-o, disse-lhe que ia passar e saí dali apressadamente.
O trabalho, já se sabe.
Agora diziam-me que embora não observassem nada de grave, ele continuava a queixar-se. Pedi que o acalmassem, que não podia naquele momento abandonar o que estava a fazer. Desliguei. Um aperto. Não consegui. As coisas arranjaram-se e enfiei-me dentro do carro rapidamente em direcção à escolinha. Mal me viu abraçou-me muito e chorou. Fisicamente estava tudo bem com ele. Abracei-o com força e expliquei-lhe que tinha ido dar-lhe um beijinho, mas que teria de ir novamente embora e não o poderia levar comigo.
O trabalho, já se sabe.
Ficou. Aceitou com os olhinhos rasos de água. Parti novamente mentalizando-me que tinha uma obrigação a cumprir e concentrei-me no trabalho da tarde. Fiz um brilharete. Correra excepcionalmente bem e sorri para a minha audiência um sorriso que não o era. Sensação desse dever cumprido. Sensação de ter falhado em nome desse. Ansiosa por ficar sozinha, apressei-me novamente. Pude então chorar. Só agora pude chorar. Chorei pela opção que fiz. Chorei por só agora me ter permitido chorar.
Quando entrei na escola para o apanhar, já levava em mim um enorme sorriso. Recebi-o de braços abertos e elogiei-o por ter sido tão forte! Por não ter chorado mais. Ele elogiou-me porque eu também sou forte... e nunca choro.

sexta-feira, 19 de março de 2010

I miss you Daddy...

Daddy's Poem



Her hair was up in a pony tail,
her favourite dress tied with a bow.
Today was Daddy's Day at school,
and she couldn't wait to go.
But her mummy tried to tell her,
that she probably should stay home.
Why the kids might not understand,
if she went to school alone.

But she was not afraid;
she knew just what to say.
What to tell her classmates
of why he wasn't there today.

But still her mother worried,
for her to face this day alone.
And that was why once again,
she tried to keep her daughter home.


But the little girl went to school
eager to tell them all.
About a dad she never sees
a dad who never calls.


There were daddies along the back wall,
for everyone to meet.
Children squirming impatiently,
anxious in their seats

One by one the teacher called
a student from the class.
To introduce their daddy,
as seconds slowly passed.


At last the teacher called her name,
every child turned to stare.
Each of them was searching,
a man who wasn't there.


'Where's her daddy at?'
She heard a boy call out.
'She probably doesn't have one,'
another student dared to shout.


And from somewhere near the back,
she heard a daddy say,
'Looks like another deadbeat dad,
too busy to waste his day.'

The words did not offend her,
as she smiled up at her Mum.
And looked back at her teacher,
who told her to go on.


And with hands behind her back,
slowly she began to speak.
And out from the mouth of a child,
came words incredibly unique.


'My Daddy couldn't be here,
because he lives so far away.
But I know he wishes he could be,
since this is such a special day.


And though you cannot meet him,
I wanted you to know.
All about my daddy,
and how much he loves me so.

He loved to tell me stories
he taught me to ride my bike.
He surprised me with pink roses,
and taught me to fly a kite.


We used to share fudge sundaes,
and ice cream in a cone.
And though you cannot see him.
I'm not standing here alone.


'Cause my daddy's always with me,
even though we are apart
I know because he told me,
he'll forever be in my heart'


With that, her little hand reached up,
and lay across her chest.
Feeling her own heartbeat,
beneath her favourite dress.


And from
somewhere in the crowd of dads,
her mother stood in tears.
Proudly watching her daughter,
who was wise beyond her years.

For she stood up for the love
of a man not in her life.
Doing what was best for her,

doing what was right.


And when she dropped her hand back down,
staring straight into the crowd.
She finished with a voice so soft,
but its message clear and loud.


'I love my daddy very much,
he's my shining star.
And if he could, he'd be here,
but heaven's just too far.'

Take the time...to live and love.

( Obrigada Carla Martins)

quinta-feira, 18 de março de 2010

"Quantas pessoas são necessárias para trocar uma lâmpada?"


Concordo! Nada original, a pergunta. Provavelmente já ouviram algumas vezes a piada e nem foi lá essas coisas, mas eu achei que deveria ver se havia novidade nesta e houve. Fartei-me de rir! 
É mais um daqueles mails... que até é engraçado e quê...

Quantas pessoas são necessárias para trocar uma lâmpada?
Depende do tipo de pessoa. Vejamos:

Gays 
Seis: um para trocar e cinco para ficarem a gritar: Linda! Poderosa! Maravilhosa! Divina! Tuuudo! 
Beatas 
Duas: uma troca a lâmpada enquanto a outra conta toda a sua vida. Psicólogos Apenas um, mas a lâmpada tem que QUERER ser trocada. LoirasCinco: uma para agarrar a lâmpada e outras quatro para rodarem a cadeira. 
Sócrates 
Não troca... A lâmpada não está fundida, o problema é a crise mundial. 
Bêbados 
Um, só pra segurar a lâmpada, enquanto o tecto vai rodando. 
Activistas Gays 
Nenhum.. A lâmpada não precisa mudar, é a sociedade que tem de mudar. 
Portistas 
Nenhum... Temos o estádio do dragõe, não precisamos dessa merda da luz pra nada! 
Machões 
Nenhum: macho não tem medo do escuro. 
Betinhas 
Duas: uma pra segurar a Cola light e outra pra chamar o papá.  
Espanhois Só um: ele segura a lâmpada e o mundo gira ao seu redor. 

Mulher com síndrome pré-menstrual
Só ela! SOZINHA!! Porque NINGUÉM, dentro desta maldita casa sabe trocar a merda duma lâmpada! São um bando de IMPRESTÁVEIS!!! Nem percebem que a lâmpada fundiu! OS INÚTEIS podem ficar em casa às escuras por três dias antes de notar que a porcaria da lâmpada queimou! E quando notarem, vão passar mais cinco dias à espera que EU troque a lâmpada, porque eles acham que EU sou a ESCRAVA deles!!! E quando se derem conta de que EU não vou trocar a lâmpada, OS INCOMPETENTES ainda vão ficar mais dois dias às escuras porque não sabem que as lâmpadas novas ficam dentro da merda da despensa! E se, por algum milagre, OS INFELIZES encontrarem as lâmpadas novas, vão arrastar a poltrona da sala até o lugar onde está a lâmpada queimada e vão arranhar o chão todo, porque são INCAPAZES de saber onde a escada fica guardada! É inútil esperar que eles troquem a lâmpada, então sou mesmo EU que a vou trocar! E como EU sou uma mulher INDEPENDENTE, vou lá e troco! E DESAPARECE DA FRENTE DO ECRÃ PARA EU O FAZER!!! E JÁ!!!

Tenho dito!

segunda-feira, 15 de março de 2010

"Há séculos que não ouvia isto!"

Lindaaaa!!!


Diva - Mariana

Havia tanto por dizer
Deste amor que o vento apagou
Que os meus olhos recusam falar
O que não viram ficou para trás
Esta dor que só ouve o mar

Havia tanto por contar
Meus olhos recusam falar
Mas desta dor que só ouve o mar...

Não há amar como eu amei
Amor, não vás de mim embora

Não sei se voltarás de madrugada
Desperta agora em mim a madrugada

E os meus olhos recusam falar
Amor, não vás assim embora
Não há amar como eu amei
Amor, não vás de mim embora...


domingo, 14 de março de 2010

No corredor de uma escola, num dia como outro qualquer

Aluno (para um colega que passava) - ... e levas um soco nos óculos que ficas com lentes de contacto!
Professora (que passava no momento) - Miguel!!! Tenha modos!
Miguel - Ai! Desculpe, professora! - Levas um soco nos óculos que ficas com eles partidos!
Professora - ....
Aluno (virando-se para outro colega) - E tu não te rias e cala-te! Até porque toda a gente sabe que a tua dama te põe os palitos!
Professora - Miguel! Isso diz-se?!
Aluno - Desculpe lá, professora! - Toda a gente sabe que a tua namorada te põe os palitos!
Professora - ....

sábado, 13 de março de 2010

O video de que todos falam...

e pelas razões erradas, if you ask me.

Mulheres deste mundo...

este post é para vocês!
Li a notícia no Expresso online e não pude deixar passar o artigo e o video. Há que encarar que sem reciclagem de materiais não há planeta, logo, não há futuro. Para bem do dito planeta e do bendito futuro, 'bora lá experimentar a "coisa"!

quinta-feira, 11 de março de 2010

E quem é que vai engordar umas coisitas mas com um sorriso de orelha a orelha? Quem é? Quem é?


Me, Myself and I, of course!!!

Festival Internacional de Chocolate de Óbidos


Eu sei que ficaram com água na boca e por isso, depois trago-vos...

as fotos! ;)


quarta-feira, 10 de março de 2010

Mais do que palavras... XV

Perdi meus fantásticos castelos
Como névoa distante que se esfuma...
Quis vencer, quis lutar, quis defendê-los:
Quebrei as minhas lanças uma a uma!
(...)
Sobem-me aos lábios súplicas estranhas...
Sobre o meu coração pesam montanhas...
Olho assombrada as minhas mãos vazias...

Florbela Espanca, in "A Mensageira das Violetas"


segunda-feira, 8 de março de 2010

O tal dia da mulher...

Hoje os restaurantes e bares estarão lotados pelo simples facto de ser o Dia da Mulher. Eu cá continuo a  achar meio limitada esta ideia de haver um só diazinho dedicado ao publico feminino. Mas, pronto. "Go with the flow".
No seguimento do post anterior, e porque me parece haver aqui um fio condutor, (já que o dia de hoje tem a palavra mulher, só isso), decidi partilhar convosco o video que se segue. É uma forma diferente de ver a "mulher". Não sei o que vão achar, mas eu matei-me a rir!
Ora vá!

sábado, 6 de março de 2010

Mundialito de Futebol Feminino - Algarve Women's Football Cup

Não sou grande apreciadora da modalidade, mas, neste caso abri uma excepção e lá fui eu assistir a um desafio de futebol (na verdade não havia grande hipótese de não ir dado que se tratava de "trabalho"), ao Estádio do Algarve. Ainda assim, foi precisa alguma boa vontade, pois a chuva teimava em não dar folga, o vento soprava furioso e o frio... Ai mãe o frio!!!! Vi jeitos de me transformar num bloco de gelo. Piadas à parte, o peculiar do evento é que se tratava de futebol praticado por mulheres. É verdade! A nossa selecção versão "gajas" é bem interessante de se ver. O resultado não foi o que desejaríamos, o jogo era contra a Islândia e as "loiras" ganharam por 3-0. Ficamos tristes, mas é a vida! Sabendo eu que não percebo nada do assunto, fiquei com a sensação de que as nossas morenas tinham um pontapé fraquito... A sério! Ora quando uma das outras pontapeava, a bendita bola quase atravessava o relvado, enquanto que um pontapé das nossas mal chegava ao meio!
Poderão ver a ilustração deste pequeno relato nas fotografias que se seguem. Gostaria, contudo, de acrescentar que achei deveras oportuno um cartaz que por lá abundava e que fez todo o sentido tendo em conta o contexto do evento. Dizia assim:

Seguem-se mais documentos.

A chegada

Caso não soubéssemos onde estávamos, ficávamos a saber

O interior do lugar

As nossas

As outras

Em acção

Uma ilustração do que foi o jogo...