O Sol hoje brilha com uma intensidade excepcional! Lembra-me o brilho que vi nele há algumas semanas atrás e que contribuiu enormemente para que também a minha alma brilhasse. Mais do que ver esse brilho, senti-o em mim. Sentir um brilho excepcional em nós não é algo que sucede todos os dias e nem todos terão a oportunidade (ou capacidade) de o sentir. Sentimos-lhe é muito a falta quando a intensidade vai diminuindo, embora tenhamos consciência que lhe damos o tal valor especial justamente porque não brilha sempre.
Talvez o Sol seja como muito do que há em nós. Talvez cá dentro tenhamos ocasiões em que uma luz transborda tão preciosa e outras em que a luz adormece tal como a chama de uma vela que, por não enxergarmos de tão estática que está, acreditamos que já não arde, apenas para mais tarde constatar que nunca se extinguiu. Extinguir-se-á, eventualmente, mas se pudermos alimentar a chama de forma a que brilhe cheia de vontade até à sua extinção, a sua Luz poderá contagiar-nos e proporcionar-nos um brilhar excepcional enquanto dure.
Abençoado Sol!
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