“A espantosa realidade das coisas é a minha descoberta de todos os dias” – Alberto Caeiro
domingo, 3 de abril de 2011
Alma de transmontana
Toda a minha vida recebi por bem quem nela entrou. Independentemente das razões que a isso levou. Tenho por convicção acreditar que as pessoas têm maioritariamente, na sua essência, bondade e integridade. Ingénuo, eu sei, mas não me importo. Na verdade, se acreditarmos no contrário não será uma ideia por aí muito agradável. Por esta razão, recebo de braços abertos e de boa fé. Parte das vezes as pessoas nem se apercebem que o faço, que o sinto. Ainda assim, algumas não querem permanecer nela. E ainda bem que têm essa opção pois as que ficam, ficam porque realmente o desejaram. Dizem que tenho alma transmontana. Não sei. Sei que nem todos a têm. E que por isso vou acumulando algumas feridas na alma. Mais vale uma alma com feridas do que não ter alma. Agora, que as feridas doem...
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6 comentários:
As feridas na alma...são uma dor imensa! Mas a melhor coisa é mesmo saber que a alma e a aura existem em pessoas únicas e especiais! :)
Beijinho
Helena, obrigada... Beijinho!
Concordo com a Helena: só as pessoas especiais e únicas conseguem sentir a dor das feridas na alma. Be proud!
Gosto dos transmontanos! =)
NUXA, I am proud! =)
Valter, eu também! =)
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