“A espantosa realidade das coisas é a minha descoberta de todos os dias” – Alberto Caeiro
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Não sei se estou bem...
Não poderei dizer que estou mal. Mas se disser que estou bem, estarei a mentir. Acabo de ter uma revelação do tipo das que já nos foram reveladas há muito tempo mas insistimos em acreditar que é da nossa cabeça e que não se passa nada. Pois passou-se. E passou-se tudo! Estou a tentar gerir no meu interior a confirmação de tanta coisa. E porque hão-de estas coisas suceder-me a mim? Eu sei. Esta pergunta não tem piada e toda a gente a faz. Mas eu tenho um "galo" daqueles com coisas de que suspeito, desde sempre! Tento ignorar, mas mais cedo ou mais tarde, lá vem a confirmação. Não sei se é a isto que chamam de intuição feminina. É bem provável e, nesse caso, meus amigos, eu tenho intuição que nunca mais acaba... E não queria. A sério que não queria. Seria tão mais feliz se fechasse os olhos a tanta coisa... Ou, pelo menos, se não desse importância a tanta coisa. Mas não é esse o meu perfil. E passo pelas coisas da vida com mais profundidade do que grande parte das pessoas, acho. É assim e pronto. Já me habituei a mim mesma sendo assim e resta-me acreditar que alguma vez na vida tirarei partido desta natureza perturbadora e um tanto fatalista. É que sendo desta forma, sofre-se duas vezes: por antecipação (fase em que pressentimos mas recusamos aceitar como facto) e no momento da confirmação do "facto" porque resistimos a aceitá-lo como facto logo que o suspeitamos. Complicado. Lá está, o tal grupo do Facebook...
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