“A espantosa realidade das coisas é a minha descoberta de todos os dias” – Alberto Caeiro
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Um calor que não se aguenta
De facto! Tem sido um exagero e já bem enfatizado pelo número de incêndios que vão aparecendo pelas nossas serras fora. Gosto do calor e adoro o Verão, mas acho que todos concordamos que o que é demais é exagero. E isto aplica-se a tudo. Esta perspectiva não trás nada de novo, contudo faz-me sentido falar nela quando na vida surge um quadro em que algo semelhante se apresenta. Da mesma forma que o calor não se aguenta, situações há que não se aguentam. E nós suportamos, tentamos, aguentamos. Tal como fazemos com o calor. Dependendo da capacidade de cada um para tal, podemos passar um bom bocado no exagero. A diferença é que o calor acaba por se resolver por si só. O Verão há-de acabar. O exagero que ele traz acaba com ele. Na vida não é assim. Não temos na linha do tempo algo que nos indique que o exagero vai acabar e resolver-se por si só. Aqui é que tudo se complica. Vamos aguentando estoicamente situações erradas esperando que acabem como por magia. Até um dia. Um dia acordamos e "chega de suportarmos"! Há que fazer algo, tomar decisões, virar a mesa. Só que, como não havia indicação na linha do tempo, pode já ser tarde demais. E tudo o que foi demais, terá sido, sempre, um exagero. Um erro, portanto.
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