“A espantosa realidade das coisas é a minha descoberta de todos os dias” – Alberto Caeiro
domingo, 30 de novembro de 2008
sábado, 29 de novembro de 2008
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Era uma vez um rapaz chamado Michael
Confesso que sempre fui um pouco dependente de televisão. Quando era miúda, então, nem se fala. O tempo vai passando e as prioridades são outras mas há sempre um programa ou uma serie que prende a minha atenção.
“Presa” ao ecrã foi o que eu fiquei depois de ter visto o primeiro episódio da serie onde este senhor (na foto) era protagonista.
A televisão voltou a prender-me de tal forma que, àquela hora, ao Domingo à tarde, logo depois de almoço, ninguém me tirava de casa!
Foram precisos alguns anos para que um programa de televisão me voltasse a interessar desta forma.
É caso para dizer, “Go Michael! Go!”
“Presa” ao ecrã foi o que eu fiquei depois de ter visto o primeiro episódio da serie onde este senhor (na foto) era protagonista.
A televisão voltou a prender-me de tal forma que, àquela hora, ao Domingo à tarde, logo depois de almoço, ninguém me tirava de casa!
Foram precisos alguns anos para que um programa de televisão me voltasse a interessar desta forma.
É caso para dizer, “Go Michael! Go!”
Podem espreitar na barra de video ao lado.
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Gosto de blogues
Gosto de blogues. Não sou a única, bem sei. Muita coisa tenho lido desde que os descobri. Já são alguns pensamentos, sentimentos, reflexões, verdades ou mentiras, histórias, realidades ou fantasias, informações, enfim, que muita, mas mesmo muita gente partilhou comigo. Mesmo sem o saber.
Partilho aqui o BLOGUE que me permitiu descobrir todo este universo que não me canso de explorar. É o “meu” blogue por excelência. Com ele veio tanto mundo novo juntar-se ao meu pequeno mundo.
Confesso que, em geral, o que mais gosto nos blogues é do primeiro post. É, de facto, “um desafio aqui transformado em realidade” onde vai parte da nossa cabeça.
Que sejam cada vez melhores e sempre “importantes”.
Partilho aqui o BLOGUE que me permitiu descobrir todo este universo que não me canso de explorar. É o “meu” blogue por excelência. Com ele veio tanto mundo novo juntar-se ao meu pequeno mundo.
Confesso que, em geral, o que mais gosto nos blogues é do primeiro post. É, de facto, “um desafio aqui transformado em realidade” onde vai parte da nossa cabeça.
Que sejam cada vez melhores e sempre “importantes”.
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
A vida não é existir sem mais nada...
Geme o restolho, triste e solitário
a embalar a noite escura e fria
e a perder-se no olhar da ventania
que canta ao tom do velho campanário
Geme o restolho, preso de saudade
esquecido, enlouquecido, dominado
escondido entre as sombras do montado
sem forças e sem cor e sem vontade
Geme o restolho, a transpirar de chuva
nos campos que a ceifeira mutilou
dormindo em velhos sonhos que sonhou
na alma a mágoa enorme, intensa, aguda
Mas é preciso morrer e nascer de novo
semear no pó e voltar a colher
há que ser trigo, depois ser restolho
há que penar para aprender a viver
e a vida não é existir sem mais nada
a vida não é dia sim, dia não
é feita em cada entrega alucinada
pra receber daquilo que aumenta o coração
Geme o restolho, a transpirar de chuva
nos campos que a ceifeira mutilou
dormindo em velhos sonhos que sonhou
na alma a mágoa enorme, intensa, aguda
Mas é preciso morrer e nascer de novo
semear no pó e voltar a colher
há que ser trigo, depois ser restolho
há que penar para aprender a viver
e a vida não é existir sem mais nada
a vida não é dia sim, dia não
é feita em cada entrega alucinada
pra receber daquilo que aumenta o coração
a embalar a noite escura e fria
e a perder-se no olhar da ventania
que canta ao tom do velho campanário
Geme o restolho, preso de saudade
esquecido, enlouquecido, dominado
escondido entre as sombras do montado
sem forças e sem cor e sem vontade
Geme o restolho, a transpirar de chuva
nos campos que a ceifeira mutilou
dormindo em velhos sonhos que sonhou
na alma a mágoa enorme, intensa, aguda
Mas é preciso morrer e nascer de novo
semear no pó e voltar a colher
há que ser trigo, depois ser restolho
há que penar para aprender a viver
e a vida não é existir sem mais nada
a vida não é dia sim, dia não
é feita em cada entrega alucinada
pra receber daquilo que aumenta o coração
Geme o restolho, a transpirar de chuva
nos campos que a ceifeira mutilou
dormindo em velhos sonhos que sonhou
na alma a mágoa enorme, intensa, aguda
Mas é preciso morrer e nascer de novo
semear no pó e voltar a colher
há que ser trigo, depois ser restolho
há que penar para aprender a viver
e a vida não é existir sem mais nada
a vida não é dia sim, dia não
é feita em cada entrega alucinada
pra receber daquilo que aumenta o coração
Apenas lágrimas?
Enquanto deambulava, reparei numa mulher, sozinha. Estava sentada num banco da praça por onde passei e falava ao telemóvel e chorava…
Não gosto de ver mulheres a chorar (esta parece uma frase dita por um homem, mas é verdade).
Quando não consigo perceber o porquê das lágrimas, pergunto-me sempre se estas correrão porque é Mãe, porque é namorada, porque é esposa, porque é profissional, porque, porque, porque, … Tenho tendência para fazer um filme “inside my head”. Não sou pessoa para ficar indiferente às lágrimas dos outros. Chamem-me piegas, mas, a menos que sejam de alegria (e até essas são contagiosas, às vezes), não consigo ficar indiferente ao sofrimento dos outros.
Ah! E nem é preciso ser Natal!
Parece que estiveram sempre lá...
Ontem, durante a minha hora de almoço, deambulei pelas ruas da cidade para observar os tais enfeites de Natal que parecem estar já colocados desde o Verão. Pude verificar que umas musiquitas de Natal acompanhavam, já, as ditas decorações.
De há uns anos para cá que chego à semana do Natal e já não vejo nada de Natalício nos enfeites (ou decorações, como queiram). Parece que tudo isso esteve sempre lá.
É um facto, as superfícies comerciais são as culpadas disto tudo. A crise é grande e precisam de vender. Onde fica, então, aquela ansiedade “boa” de chegarmos à época das festas para podermos montar a árvore ou fazer o presépio ou decorar a nossa casa? Quando chega a época já estamos fartos! Eu, pelo menos. E olhem que eu até aprecio esta época do ano. Digam o que disserem, Natal é sempre Natal.
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Porque ainda há gente "pensante" neste país
Não deixem de abrir a ligação e leiam o texto do PEDRO até ao fim.
É para divulgar!
http://paulocarvalhoeducacao.wordpress.com/2008/11/12/perante-um-texto-destes/
É para divulgar!
http://paulocarvalhoeducacao.wordpress.com/2008/11/12/perante-um-texto-destes/
domingo, 16 de novembro de 2008
Mais do que palavras...(III)
Ela canta, pobre ceifeira
Ela canta, pobre ceifeira,
Julgando-se feliz talvez;
Canta, e ceifa, e a sua voz, cheia
De alegre e anónima viuvez,
Ondula como um canto de ave
No ar limpo como um limiar,
E há curvas no enredo suave
Do som que ela tem a cantar.
Ouvi-la alegra e entristece,
Na sua voz há o campo e a lida,
E canta como se tivesse
Mais razões pra cantar que a vida.
Ah, canta, canta sem razão!
O que em mim sente 'stá pensando.
Derrama no meu coração a tua incerta voz ondeando!
Ah, poder ser tu, sendo eu!
Ter a tua alegre inconsciência,
E a consciência disso! Ó céu!
Ó campo! Ó canção! A ciência
Pesa tanto e a vida é tão breve!
Entrai por mim dentro! Tornai
Minha alma a vossa sombra leve!
Depois, levando-me, passai!
Ela canta, pobre ceifeira,
Julgando-se feliz talvez;
Canta, e ceifa, e a sua voz, cheia
De alegre e anónima viuvez,
Ondula como um canto de ave
No ar limpo como um limiar,
E há curvas no enredo suave
Do som que ela tem a cantar.
Ouvi-la alegra e entristece,
Na sua voz há o campo e a lida,
E canta como se tivesse
Mais razões pra cantar que a vida.
Ah, canta, canta sem razão!
O que em mim sente 'stá pensando.
Derrama no meu coração a tua incerta voz ondeando!
Ah, poder ser tu, sendo eu!
Ter a tua alegre inconsciência,
E a consciência disso! Ó céu!
Ó campo! Ó canção! A ciência
Pesa tanto e a vida é tão breve!
Entrai por mim dentro! Tornai
Minha alma a vossa sombra leve!
Depois, levando-me, passai!
Fernando Pessoa
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Os Loucos (que não são só de Lisboa)
"São os loucos de Lisboa
Que nos fazem duvidar
Se a Terra gira ao contrário
E os rios nascem no mar"
Que nos fazem duvidar
Se a Terra gira ao contrário
E os rios nascem no mar"
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Será possível?
Alguém, com grande senso de humor, fez chegar até mim o texto que se segue. Disseram-me que tinha sido elaborado por um aluno do CEF (9º ano). Que vos parece?
Eu axo q os alunos n devem d xumbar qd n vam á escola. Pq o aluno tb tem direitos e se n vai á escola latrá os seus motivos pq isto tb é perciso ver q á razões qd um aluno não vai á escola. primeiros a peçoa n se sente motivada pq axa q a escola e a iducação estam uma beca sobre alurizadas.
Valáver, o q é q intereça a um bacano se o quelima de trásosmontes é munto montanhoso? ou se a ecuação é exdruxula ou alcalina? ou cuantas estrofes tem um cuadrado? ou se um angulo é paleolitico ou espongiforme? Hã?
E ópois os setores ainda xutam preguntas parvas tipo cuantos cantos tem 'os lesiades', q é um livro xato e q n foi escrevido c/ palavras normais mas q no aspequeto é como outro qq e só pode ter 4 cantos comós outros, daaaah.
Ás veses o pipol ainda tenta tar cos abanos em on, mas os bitaites dos profes até dam gomitos e a malta re-sentesse, outro dia um arrotou q os jovens n tem abitos de leitura e q a malta n sabemos ler nem escrever e a sorte do gimbras foi q ele h-xoce bué da rapido e só o 'garra de lin-chao' é q conceguiu assertar lhe com um sapato. Atão agora aviamos de ler tudo qt é livro desde o Camóes até á idade média e por aí fora, qués ver???
O pipol tem é q aprender cenas q intressam como na minha escola q á um curço de otelaria e a malta aprendemos a faser lã pereias e ovos mois e merdas de xicolate q são assim tipo as pecialidades da rejião e ópois pudemos ganhar um gravetame do camandro. Ah poizé. tarei a inzajerar
De maneira nenhuma!!!
O futuro ou já o presente?
Eu axo q os alunos n devem d xumbar qd n vam á escola. Pq o aluno tb tem direitos e se n vai á escola latrá os seus motivos pq isto tb é perciso ver q á razões qd um aluno não vai á escola. primeiros a peçoa n se sente motivada pq axa q a escola e a iducação estam uma beca sobre alurizadas.
Valáver, o q é q intereça a um bacano se o quelima de trásosmontes é munto montanhoso? ou se a ecuação é exdruxula ou alcalina? ou cuantas estrofes tem um cuadrado? ou se um angulo é paleolitico ou espongiforme? Hã?
E ópois os setores ainda xutam preguntas parvas tipo cuantos cantos tem 'os lesiades', q é um livro xato e q n foi escrevido c/ palavras normais mas q no aspequeto é como outro qq e só pode ter 4 cantos comós outros, daaaah.
Ás veses o pipol ainda tenta tar cos abanos em on, mas os bitaites dos profes até dam gomitos e a malta re-sentesse, outro dia um arrotou q os jovens n tem abitos de leitura e q a malta n sabemos ler nem escrever e a sorte do gimbras foi q ele h-xoce bué da rapido e só o 'garra de lin-chao' é q conceguiu assertar lhe com um sapato. Atão agora aviamos de ler tudo qt é livro desde o Camóes até á idade média e por aí fora, qués ver???
O pipol tem é q aprender cenas q intressam como na minha escola q á um curço de otelaria e a malta aprendemos a faser lã pereias e ovos mois e merdas de xicolate q são assim tipo as pecialidades da rejião e ópois pudemos ganhar um gravetame do camandro. Ah poizé. tarei a inzajerar
De maneira nenhuma!!!
O magusto da escola
Tudo se vai perdendo com o tempo.
As tradições já não são o que eram (a publicidade ficou).
Há uns anitos atrás, o dia de S. Martinho era comemorado com grande entusiasmo na minha santa terrinha. Na minha santa escolinha, mais propriamente.
Sendo uma zona perto da serra, os magustos da escola eram sempre lá, algures no meio do arvoredo. Saíamos da escola e fazíamos a caminhada até ao meio do monte onde houvesse uma clareira. Aí chegados, juntávamos caruma seca em pequenos montes e colocávamos em cima as castanhas (boas castanhas as daquela altura). Cobríamos as castanhas com mais caruma e as Senhoras Professoras chegavam-lhe fogo.
As castanhas ficavam deliciosas, mas a parte mais engraçada era aquela em que todos nós (os miúdos) passávamos as mãos nas cinzas negras que manchavam o chão depois das castanhas assadas e corríamos atrás dos colegas para lhas passar no rosto.
Era sempre um sarilho ao chegar a casa. Um sarilho que valia sempre bem a pena...
sábado, 8 de novembro de 2008
Beleza a quanto obrigas!
Quando eu andava na universidade tinha uma cadeira que se chamava Psicologia da Adolescência. As aulas teóricas eram um tanto "desmotivantes", como imaginam. Estudar as teorias dos "Freuds-especialistas-do-assunto"(perdoem a generalização), não é propriamente cativante. Contudo, nas aulas práticas, os assuntos tratados eram baseados em temas específicos, com exemplos concretos. Houve grupos de trabalho que pesquisaram sobre inúmeros casos problemáticos muito comuns nos adolescentes. No meu grupo de trabalho aprofundou-se o estudo sobre adolescentes bulímicos e anorécticos.
Até hoje guardo uma forte impressão sobre o que li e sobre o que vi. Dentro desta temática, recebi um mail com um pequeno vídeo anexado que me fez relembrar toda a tragédia que a Bulimia e a Anorexia representam para muita gente neste mundo. Não apenas mulheres, ao contrário do que se pensa, mas principalmente mulheres. O vídeo, embora não sendo o melhor em termos de qualidade, tem imagens surpreendentes que podem impressionar os mais sensíveis.
Não pude deixar de partilhar.
Até hoje guardo uma forte impressão sobre o que li e sobre o que vi. Dentro desta temática, recebi um mail com um pequeno vídeo anexado que me fez relembrar toda a tragédia que a Bulimia e a Anorexia representam para muita gente neste mundo. Não apenas mulheres, ao contrário do que se pensa, mas principalmente mulheres. O vídeo, embora não sendo o melhor em termos de qualidade, tem imagens surpreendentes que podem impressionar os mais sensíveis.
Não pude deixar de partilhar.
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
A menina das sardas
Parece que o Inverno chegou ao Sul, finalmente! Já tinha saudades do frio e das roupinhas de inverno. Mas não é sobre as roupinhas de Inverno que venho falar. É das memórias de Inverno que o frio me traz.
Sempre que oiço o som das trovoadas a meio da noite, ao contrário do que muita gente sente, não tenho medo, nem me assusto. Nada disso. Cresci a ouvir este barulho e as recordações que me traz são daquelas que acalmam o coração.
Recordo com saudade as tardes e serões de Inverno a ver televisão, rodeada de calor humano por todos os lados, numa partilha imensa de risos, lágrimas, e muitas, mas muitas observações relativas ao programa a que se assistia na altura.
Lá fora, o barulho da chuva e dos trovões. Cá dentro, nós muito quentinhos…
Uma das séries que mais se via no “quentinho”, era esta.
A minha mãe chamava-lhe a série d"A menina das sardas".
Sempre que oiço o som das trovoadas a meio da noite, ao contrário do que muita gente sente, não tenho medo, nem me assusto. Nada disso. Cresci a ouvir este barulho e as recordações que me traz são daquelas que acalmam o coração.
Recordo com saudade as tardes e serões de Inverno a ver televisão, rodeada de calor humano por todos os lados, numa partilha imensa de risos, lágrimas, e muitas, mas muitas observações relativas ao programa a que se assistia na altura.
Lá fora, o barulho da chuva e dos trovões. Cá dentro, nós muito quentinhos…
Uma das séries que mais se via no “quentinho”, era esta.
A minha mãe chamava-lhe a série d"A menina das sardas".
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Gostar de "KEANE"
Os "Keane" são um grupo de jovens rapazes, a meu ver, muito talentosos e que despertaram em mim "algo" desde a primeira vez que os ouvi na rádio. Será, talvez, a mistura das melodias com as letras tão ricas, tão cheias de significado que me atraíram. Confesso que a forma como o vocalista as interpreta assim como o timbre da sua própria voz, emitem uma nostalgia, um desespero, uma intensidade às palavras, que mexe comigo. A letra que se segue é uma das que mais gosto (entre muitas outras).
A musica está lá em baixo.
[Keane] Somewhere Only We Know
I walked across an empty land,
I knew the pathway like the back of my hand.
I felt the earth beneath my feet,
Sat by the river and it made me complete.
Oh, simple thing, where have you gone?
I'm getting old and I need something to rely on.
So tell me when you're gonna let me in,
I'm getting tired and I need somewhere to begin.
I came across a fallen elm tree,
I felt the branches; are they looking at me?
Is this the place we used to love?
Is this the place that I've been dreaming of?
Oh, simple thing, where have you gone?
I'm getting old and I need something to rely on.
So tell me when you're gonna let me in,
I'm getting tired and I need somewhere to begin.
So if you have a minute why don't we go,
Talk about it somewhere only we know?
This could be the end of everything.
So why don't we go, somewhere only we know,
Somewhere only we know.
Oh, simple thing, where have you gone?
I'm getting old and I need something to rely on.
So, tell me when you gonna let me in,
I'm getting tired and I need somewhere to begin.
So if you have a minute why don't we go,
Talk about it somewhere only we know?
This could be the end of everything.
So why don't we go, so why don't we go,
This could be the end of everything.
So why don't we go, somewhere only we know,
Somewhere only we know
Somewhere only we know.
A musica está lá em baixo.
[Keane] Somewhere Only We Know
I walked across an empty land,
I knew the pathway like the back of my hand.
I felt the earth beneath my feet,
Sat by the river and it made me complete.
Oh, simple thing, where have you gone?
I'm getting old and I need something to rely on.
So tell me when you're gonna let me in,
I'm getting tired and I need somewhere to begin.
I came across a fallen elm tree,
I felt the branches; are they looking at me?
Is this the place we used to love?
Is this the place that I've been dreaming of?
Oh, simple thing, where have you gone?
I'm getting old and I need something to rely on.
So tell me when you're gonna let me in,
I'm getting tired and I need somewhere to begin.
So if you have a minute why don't we go,
Talk about it somewhere only we know?
This could be the end of everything.
So why don't we go, somewhere only we know,
Somewhere only we know.
Oh, simple thing, where have you gone?
I'm getting old and I need something to rely on.
So, tell me when you gonna let me in,
I'm getting tired and I need somewhere to begin.
So if you have a minute why don't we go,
Talk about it somewhere only we know?
This could be the end of everything.
So why don't we go, so why don't we go,
This could be the end of everything.
So why don't we go, somewhere only we know,
Somewhere only we know
Somewhere only we know.
domingo, 2 de novembro de 2008
Esta vida (que não é de marinheiro)
É frequente encontrar, quando ando por aí a “blogar”, posts sobre o stress que é esta vida, sobre a falta de tempo para fazermos as coisas de que mais gostamos, o trabalho que nunca mais acaba, e por aí fora. Concordo com isto tudo e assino em baixo. Mas, às vezes, também penso como seria a vida de muitas pessoas, a “NOSSA” vida, se não fosse assim.
Uma ocasião, ouvi na RFM um daqueles momentos “Já agora, vale a pena pensar nisso” (quem ouve sabe do que estou a falar), que, mais coisa menos coisa, sugeria que pensássemos sobre esta questão do tempo que tanto nos foge. Por exemplo, antigamente para ouvir um disco, tínhamos que pegar no braço do gira-discos e colocar no vinil para o podermos ouvir. Hoje carregamos num botão e todo o aparelho é música. Para escutarmos a música que pretendíamos numa cassete, tínhamos que esperar que o leitor lá chegasse ou andar com os botões “rewind” e “fastforward” até encontrarmos. Hoje, carregamos num botão e a musica começa. Ora, isto são exemplos. Mas isto acontece com quase tudo na nossa vida. Tudo está feito para ganharmos tempo. E que fazemos nós com este tempo? Pois! Meus caros! Trabalhamos. E se não tivermos trabalho para fazer inventamo-lo. Duvidam?
O tempo que ganhámos com todas as inovações tecnológicas devia ser vivido com qualidade. É?
Olhem, sabem o que eu acho? Acho que nós é que tentamos a todo o custo manter esta vida sem sossego porque os momentos “sem-fazer-nada” assustam-nos. Pensar na realidade assusta-nos. Olhar para a nossa verdadeira vida, assusta-nos. Pensar no que não temos ou não conseguimos até agora, assusta-nos, tomarmos consciência de que estamos sozinhos, assusta-nos. “Meaning”, “sem-fazer-nada” é sinónimo de “pensar-em-tudo” e algo menos bom pode surgir daí…
Uma ocasião, ouvi na RFM um daqueles momentos “Já agora, vale a pena pensar nisso” (quem ouve sabe do que estou a falar), que, mais coisa menos coisa, sugeria que pensássemos sobre esta questão do tempo que tanto nos foge. Por exemplo, antigamente para ouvir um disco, tínhamos que pegar no braço do gira-discos e colocar no vinil para o podermos ouvir. Hoje carregamos num botão e todo o aparelho é música. Para escutarmos a música que pretendíamos numa cassete, tínhamos que esperar que o leitor lá chegasse ou andar com os botões “rewind” e “fastforward” até encontrarmos. Hoje, carregamos num botão e a musica começa. Ora, isto são exemplos. Mas isto acontece com quase tudo na nossa vida. Tudo está feito para ganharmos tempo. E que fazemos nós com este tempo? Pois! Meus caros! Trabalhamos. E se não tivermos trabalho para fazer inventamo-lo. Duvidam?
O tempo que ganhámos com todas as inovações tecnológicas devia ser vivido com qualidade. É?
Olhem, sabem o que eu acho? Acho que nós é que tentamos a todo o custo manter esta vida sem sossego porque os momentos “sem-fazer-nada” assustam-nos. Pensar na realidade assusta-nos. Olhar para a nossa verdadeira vida, assusta-nos. Pensar no que não temos ou não conseguimos até agora, assusta-nos, tomarmos consciência de que estamos sozinhos, assusta-nos. “Meaning”, “sem-fazer-nada” é sinónimo de “pensar-em-tudo” e algo menos bom pode surgir daí…
sábado, 1 de novembro de 2008
Mais vale viver a vida do que escrever sobre ela?
Há muitos anos já que tenho um diário (ou, deverei dizer, vários diários, se tivermos em conta o número de livrinhos que já lá vão).
Durante algum tempo, deixei de escrever tão assiduamente no meu diário, e não era por falta de assunto ou algo que se pareça, apenas deixei de ter tanto tempo para “ele”. Na verdade, descobri outras novidades na vida e estava naquela fase em que a famosa máxima - Mais vale viver a vida do que escrever sobre ela – se aplicava e fazia todo o sentido.
Como tudo na vida, as coisas passam, as novidades deixam de o ser, enfim. Resolvi dedicar-me a partilhar um pouco de mim com os outros e pensei num blogue. Cá estou eu.
Todavia, não haja confusões. Um blogue é um blogue e um diário (daqueles onde se conta tudo, tudo, tudo mesmo aquilo que temos medo de admitir a nós próprios) é um diário.
“In a nutshell”, voltei ao meu querido diário, porque, esse sim, nunca me julgará, está lá sempre que quero e preciso e é o amigo ideal.
Durante algum tempo, deixei de escrever tão assiduamente no meu diário, e não era por falta de assunto ou algo que se pareça, apenas deixei de ter tanto tempo para “ele”. Na verdade, descobri outras novidades na vida e estava naquela fase em que a famosa máxima - Mais vale viver a vida do que escrever sobre ela – se aplicava e fazia todo o sentido.
Como tudo na vida, as coisas passam, as novidades deixam de o ser, enfim. Resolvi dedicar-me a partilhar um pouco de mim com os outros e pensei num blogue. Cá estou eu.
Todavia, não haja confusões. Um blogue é um blogue e um diário (daqueles onde se conta tudo, tudo, tudo mesmo aquilo que temos medo de admitir a nós próprios) é um diário.
“In a nutshell”, voltei ao meu querido diário, porque, esse sim, nunca me julgará, está lá sempre que quero e preciso e é o amigo ideal.
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