acabei de assistir a uma exibição de Capoeira, e gostei que nunca mais acaba. a motivação para as idas ao ginásio anda pelas ruas da amargura e por mais que eu goste da natação, há alturas em que não me dá jeito nenhum. estou a perguntar-me seriamente, se não gostaria de experimentar uma coisa destas...
“A espantosa realidade das coisas é a minha descoberta de todos os dias” – Alberto Caeiro
sábado, 31 de março de 2012
domingo, 25 de março de 2012
Uma ao fim de semana (13)
'Uma ao fim de semana' é a rubrica d'O Quinto Andar da qual consta uma musica que se ajusta, por uma razão ou por outra, ao estado de espírito da minha pessoa nesse momento. Sugestões são bem-vindas (embora sujeitas a apreciação). Podem enviá-las para lp.going.80s@gmail.com.
sábado, 24 de março de 2012
Dorme, dorme, meu menino
Dorme, dorme, meu menino,
Um soninho descansado,
Que o anjo da tua guarda
Vela por ti, a teu lado.
(Canção de embalar da região de Trás-os-Montes)
segunda-feira, 19 de março de 2012
domingo, 18 de março de 2012
Uma ao fim de semana (12)
"So when the hurting starts
And when the nightmares begin
Remember you can fill up the sky
You don't have to give in
You don't have to give in"
Fight, The Cure
(obrigada, Sandro)
'Uma ao fim de semana' é a rubrica d'O Quinto Andar da qual consta uma musica que se ajusta, por uma razão ou por outra, ao estado de espírito da minha pessoa nesse momento. Sugestões são bem-vindas (embora sujeitas a apreciação). Podem enviá-las para lp.going.80s@gmail.com.
quarta-feira, 14 de março de 2012
Pessoas e coisas
Estranhei a ausência dela e liguei ao início da tarde para
saber se estava tudo bem. Que não. Que estava quase tudo mal. Fiquei
apreensiva, é daquelas pessoas que raramente diz que não está bem (mesmo quando não está). Preocupada, já, perguntei-lhe
o que não queria saber. E ela respondeu-mo. O que eu não queria saber.
A vida, às vezes rouba-nos indecentemente a oportunidade (que
aparentemente nos dá) de vivermos as coisas que concede a outros com tanta
facilidade! E pode nem ser muito o que há a conceder, e ser tanto o concedido!
E torna-se imensamente difícil compreender racionalmente o porquê de certas
coisas e apetece-nos rir do mundo e tornarmo-nos pessoas de olhar apagado, amargas.
As noticias fizeram-me pensar noutra amiga com quem falei
por altura do seu aniversário, quase no final do ano passado, e de quem ouvi o que não queria ouvir, também. Mora igualmente no
meu coração há muitos anos, e falarmo-nos (pelo menos) nestas ocasiões é algo de
que ambas não abdicamos. É quase uma irmã, morámos juntas quando estávamos na
universidade. Atendeu, dei-lhe os parabéns e balbuciei o “tudo bem?” sem
esperar resposta, enquanto lhe ia contando de uma só vez as novidades que
ansiava por partilhar. Finalmente calei-me, tive noção do silêncio
dela e de que até me tinha respondido um triste “mais ou menos” quando, sem
consciência, os meus lábios se tinham aberto para o “tudo bem?”.
Mau! Mais ou menos?
Que tinha uma cena num peito. O que queria ela dizer com uma
“cena” num peito? Um “problemita”. Estou em tratamento.
Uma vontade sem tamanho de chorar e de esmurrar a parede que entretanto
me aparecia à frente, mas foi-me saindo um “oh! estás a brincar…” desesperado.
Não se ouviu nenhuma voz. Era a voz de ninguém. Depois
ouviu-se a voz dela que me dizia para parar de chorar porque o tratamento
estava a resultar e que iria ficar boa. O ridículo! Ela! Ela que o vivia, que o
sentia, estava a consolar-me a mim!
“Como se o não ficares boa fosse uma possibilidade!” - quase lhe gritei como se o facto de o fazer
tivesse alguma influência no processo. Como se a minha vontade fosse a cura
para a dor e para tudo.
O que senti depois disto ainda não consigo explicar. Fez-me pensar. Estas coisas fazem-nos pensar. Na verdade, fiz-me espécie a mim própria. Senti-me um pouco envergonhada por estar agora a pensar mim, em alguns aspetos e situações da minha vida aos quais dei
demasiada importância e não a tinham; e
noutros a que dei pouca importância e teriam merecido mais. Não sei
se a altura do ano também ajudou (estava perto o ano novo, até inconscientemente se
fazem balanços, e há as New Year's Resolutions...).
Lembro-me de ter pensado no António Feio e nas palavras que
os ouvidos deste país (mundo, enfim) ouviram com uma sensível consciência: “Não
deixem nada por fazer”.
Se calhar não existe “não deixar nada por fazer ”, mas pode
existir deixar menos por fazer (por
dizer).
Tive casos em que fiz. Tive casos em que disse. É claro que
o nosso mundo interior não é o dos outros e é de esperar reações de estranheza (embora eu tivesse em mim a esperança de que todos
fossem reagir bem à minha – subentendida -
proposta de paz ou tréguas). Não foi assim. Nem podia ser. Infelizmente, consegui
ler em algumas pessoas o “esta agora lembrou-se e quer o quê?”, deixando-me triste.
Não me arrependo. É óbvio que a sensibilidade não é essencial à existência humana e há quem opte por não a ter. Cresci.
Há coisas que não valem a
pena.
E pessoas que também não.
E pessoas que também não.
domingo, 11 de março de 2012
Uma ao fim de semana (11)
Wuthering Heights, Kate Bush
'Uma ao fim de semana' é a rubrica d'O Quinto Andar da qual consta uma musica que se ajusta, por uma razão ou por outra, ao estado de espírito da minha pessoa nesse momento. Sugestões são bem-vindas (embora sujeitas a apreciação). Podem enviá-las para lp.going.80s@gmail.com.
sábado, 10 de março de 2012
Teaser
Estava por lá paradito, em cima de uma mesa e com ar de quem
não tinha dono. “Engula Sapos” era o nome que se lia em letras gordas na capa.
Não resisto a ver um livro assim, no meio de lugar nenhum,
tão só, e não lhe pegar para ver de que trata.
Ora bem, rapidamente percebi que era um daqueles livros de
‘autoajuda’ (devem estar cada vez mais na moda, reproduzem-se em abundância e estão em tudo o que é lugar). Estava eu
perante “um best-seller do campo da gestão e do desenvolvimento do potencial
humano” (dizia na capa). Comecei a ler, achei alguns factos curiosos e fui
saltando páginas (direito que me assiste enquanto leitora segundo o inteligente Daniel Pennac), para ver se seduzia até ao final. E seduziu.
A primeira coisa que li e me chamou a atenção foi: “Seja
qual for o nível das suas capacidades, você dispõe de mais potencial do que
aquele que poderá alguma vez desenvolver ao longo de uma vida.” – James T. Mckay). Ora, eu achei logo que sim (toda
eu sou potencial que nunca mais acaba) e passei para um outro capítulo que
começava com: “Nunca haverá tempo suficiente para fazermos tudo o que temos de
fazer”. O que isto me descansou, meus amigos! Afinal não sou só eu. Afinal é,
tipo, uma verdade universal! Olha que bem!.
Vou só partilhar mais uma citação que por lá encontrei e me pareceu digna de destaque (Saint-Exupéri, desta vez). “É no entusiasmo
irresistível pela grande aventura, pela vitória e pela atividade criativa que o
Homem encontra a sua alegria suprema.”
E pronto. Vou então começar a investir mais nisto do
“entusiasmo pela grande aventura ” (e pelo resto) e esperar que a alegria
suprema não demore muito.
O que um livrito perdido em cima de uma mesa não é capaz de
fazer pela vida de uma pessoa!
quinta-feira, 8 de março de 2012
diário - 12/03/08
I Took your hand, felt the heat of a different fate
Took sometime to tell you my name
I could smell the sense of fear
Had been lifted from your face
It was time to kick the facade
Walk into the room
Disappear without a trace
O' then I recognized you
It was bright
It was dark
You could say
I couldn't start
I couldn't feel
If the words were right
You were right
I was gone
When you said that the fight was on
With one look I was yours
The things you gave
The things I took
See that star?
In the sky
It's a mirror to my woman's mind
Let me burn in her fire
In that mirror to my woman's mind
I'm gonna take you to the mountain first
Then we'll look down on work to be done
There's no need to live for the world
Don't leave the world, the world will leave you
It was bright
It was dark
Something big
Was about to start
I wouldn't say I'd got it right
You were right
I was gone
When you said that the fight was on
With one look I was yours
The things you gave
The things I took
See that star?
In the sky
It's a mirror to my woman's mind
Let me burn in her fire
In that mirror to my woman's mind
Mirror to my Woman's Mind, Peter Murphy
domingo, 4 de março de 2012
Nutriterapia
Esta semana houve ação de formação sobre "Nutriterapia". Experiência deveras interessante e útil, digo-vos eu. Embora as ações de formação sejam uma constante na minha vida profissional, gostei desta especialmente, por sair um pouco do âmbito dos temas a que estou habituada ver tratados. Para quem não está familiarizado com o conceito, a Nutriterapia "é uma terapia em que se escolhem os alimentos com todo o cuidado, segundo as características de cada um, como a sua cor, a sua forma e os benefícios que trazem à saúde, podendo evitar ou curar doenças." Ou seja, "os alimentos são o nosso melhor remédio", confirma-se. Não vou maçar-vos com os detalhes científicos, até porque podem pesquisar sobre o assunto e facilmente encontrarão informação. Posso é dizer-vos que, depois de tanto ver e ouvir sobre as propriedades dos alimentos ditos saudáveis, assim que saí do auditório, senti uma enorme vontade de comer batatas fritas de pacote (daquelas onduladas e com sabor a presunto e que nada têm de saudável). É a vida. E souberam-me lindamente!
Ora bem, fiquei saciada, é um facto (um amigo meu diz que as batatas fritas são como os abraços, saciam), mas senti-me algo culpada por estar a tratar o meu organismo desta forma... para colmatar esta minha falha, resolvi comprar uma tablete de chocolate, (aposto que está tudo a pensar que de nada me serviu ter assistido à palestra, mas estão enganados). É que, na ação, eu tive a confirmação de que o chocolate está incluído num grupo de alimentos com propriedades benéficas para o nosso organismo que nunca mais acabam. Tem é que ter mais de 70% de cacau. Ora, memyselfandi ofereceu-se, então, a si própria, um chocolate com 85% (just in case)!. Mais vale prevenir ...
sábado, 3 de março de 2012
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