Quando Tina Turner, em 1985 - Birmingham, durante a sua Private Dance Tour, disse: “ I’ve done something else with a guy from Canada. He’s really cute, you know. He’s really good also. As a matter of fact I’ve brought him along. We did a song called “It’s Only Love”[…]By the way, his name is Bryan, Bryan Adams”, aposto que ninguém estava à espera do sucesso que este guy from Canada iria ter na Europa. E digo isto porque ele, por esta altura já era mais ou menos conhecido, não só no Canadá, mas também nos USA. O seu álbum “Rekless” tinha sido editado em 1984 e já por lá passava. A sua mais bonita balada, na minha opinião, “Heaven”, é deste álbum.
“Heaven” foi uma das razões que me levou ao Pavilhão Atlântico na passada 5ª feira, mesmo sabendo que tinha que me levantar ás 5 da manhã para levar os meus filhos ao aeroporto. Mas mereceu toda a pena!
Não era a primeira vez que Bryan estava em Portugal em concerto, mas também fez questão de referir que passou aqui alguns dos melhores anos da sua vida e que Portugal está no seu coração. Voltou para celebrar os 20 anos de “Waking Up The Neighbours”, de 1991. Quem o ouviu dizer “Boa Noite Lisboa”, sentiu essa ternura pelo nosso país.
Bryan acabou de celebrar 52 primaveras (33 de carreira) mas a sua performance em palco, não deixou transparecer isso.
Passavam dez minutos das 21h00 quando soaram os primeiros acordes de ‘House Arrest’. Para delírio do público, seguiu-se “I Need Somebody”, cantado em uníssono.
Seguiu-se ‘Here I Am’. Vestido com roupa escura, fez as delícias dos fãs ao demonstrar que não esqueceu o país que o acolheu na infância e na adolescência. A um "Obrigado" seguiram-se promessas de "um longo espectáculo" e foi então que se ouviu “All I Want is You”.
Depois de pensar que "tinha morrido e ido para o céu" (com “Thought I’d Died and Gone to Heaven”), Bryan deixou claro que estava a postos para uma longa noite: “Hoje a noite vai ser longa, quem for trabalhar amanhã vai dormir um pouco menos”e seguiu-se “ I’m ready”. “So are we”, respondeu o público!
Após um ‘interlúdio’ com temas menos conhecidos do grande público, mas que os fãs não deixaram de cantar e que incluíram outra balada lindíssima “Do I Have To Say The Words” chegou o elixir da juventude (“18 till I Die”) e, depois de “Back to You”, chegou um dos melhores momentos da noite com a épica “Summer of 69” que colocou o Atlântico (18000 pessoas, esgotadíssimo há meses) ao rubro a cantar cada estrofe (Bryan quase nem precisou de cantar).
Com um público incansável, houve lugar a um divertido medley “If You Wana Leave me (Can i Come)” e a “Touch The Hand”, só com a sua voz rouca, a sua guitarra e o baterista de sempre Mickey Curry a tocar panelas, tachos e baldes com a ajuda do grande guitarrista Keith Scott.
“(Everything I do) I Do It For You”, cantada dentro de um túnel de laser azulado (num palco onde predonimava o preto e o branco) trouxe outro dos momentos da noite com todas as vozes sincronizadas a cantar a balada mais bem sucedida de Bryan (talvez por fazer parte da OST do filme Robin Hood).
A noite tinha tudo para começar a esmorecer mas com o eterno “Heaven” atingiu-se o ponto mais alto da noite. E depois de mais 5 músicas em que incluiu o “Run to You”, a declaração de amor a Portugal veio antes do “Straight from The Heart”.
A noite terminou com “All For Love”, (OST de Os Três Mosqueteiros), em acústico. Foi lindo!
Tinham sido 2 horas e 20 minutos, 26 canções, sem parar, mas mesmo assim o público pedia mais! Talvez numa próxima, quem sabe?
2 comentários:
Ai o sorriso do Bryan!!!! =))) As expressões...
As fotos estão muito bonitas e adorei o texto! Obrigada pela partilha de mais este momento, Zaira. Green with envy!
See you soon? ;)
BEIJAÇO!
=)
Um agradecimento especial à Susana Barata, também. Sei que já formam uma equipa de reportagem e tudo! =)
Beijinho, Susana!
;)
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