É Sábado. Acabei de o deixar numa das suas actividades de fim de semana e segui caminho. Dormi pouco. Acordei cedo. Ainda assim, não sinto o peso das horas não dormidas. Caminhar pelas ruas cheias de gente que não vejo, sem ir a lugar nenhum, parece-me, neste momento, perfeito. Começo a ouvir ao longe uma melodia que brota de um canto da rua a partir de um qualquer saxofone. Tenho a sensação que não indo a lugar nenhum, em algum lugar me vou encontrar. Paro para um café. Sento-me numa das mesas que estão na rua e ao som continuado do saxofone partilho um café comigo mesma. Sem mais, a hora aconteceu. Levanto-me e caminho em direcção certa. Desta vez sei para onde ir. Aproximo-me, ouvindo um piano. Depois, silêncio. Abre-se uma porta e uma mão procura a minha. Só a minha. Agarramo-nos com força. A caminhada é agora a dois e sabemos bem para onde vamos. Se não soubéssemos, não faria qualquer diferença. Íamos de mãos dadas. E o realmente importante era isso.
Ah! E nunca nos largarmos!
3 comentários:
oh... :)
Depois que os largamos da mão,e nós?
=)
Filipe, acho que chegou lá... =)
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