Meu Pecado
Escrevo… escrevo… e irei continuar a escrever!
Minha carta está fechada
Bem selada e carimbada
Papel inútil que não me é nada
Mais que a dor atormentada
Desejosa de se esquecer!
Escrevo aquilo que eu quiser!
Serei eu em cada expressão!
Uma fraude de mulher
Que me condene quem puder
Serei eu até morrer
Mas viverei a minha ambição!
Deixem-me abrir as asas e planar!
Deixem-me ir onde quero estar!
Deixem-me ser aprendiz…
Dos erros que irei cometer… que irei dar…
Darei os passos para caminhar
Irei cair!
Mas quero sozinho, me levantar!
Deixem-me voar…
Serei Maria Madalena
Serei p’lo mundo condenado!
Terei sempre comigo a minha pena
Cada qual, a si se condena
Pois não há casa sem pecado!
Não há costas sem costado!
Serei sempre Maria Madalena…
Renato Machado
4 comentários:
obrigado :)
gostei muito deste gesto. adoro este poema. fi-lo num dia "cinzento", mas que felizmente, hoje é bem colorido e resolvido.
obrigado por divulgar-me
RENATO, de nada. Infelizmente, parece ser comum a muitas almas a facilidade de escrever(até melhor)em dias cinzentos. A dor é muito inspiradora... :)
"Serei eu até morrer
Mas viverei a minha ambição!"
O importante é que passemos pela vida nunca esquecendo isto!
Gostei! Boa descoberta e óptima escolha!
Bj.
NUXA, obrigada. :)
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