... a noite é vermelha,
E a vida que temos parece
Exausta, inútil, alheia.
Ninguém sabe onde vai nem donde vem,
Mas o eco dos seus passos
Enche o ar de caminhos e de espaços
E acorda as ruas mortas.
Então o mistério das coisas estremece
E o desconhecido cresce
Como uma flor vermelha.
Sophia de Mello Breyner Andresen
4 comentários:
"o mistério das coisas estremece
E o desconhecido cresce" UAU!
È pá, as tuas madrugadas são muito inspiradas!
Bj!
NUXA, e isso é bom ou é mau? ;)
Claro que é bom!!
Não há nada como uma madrugada colorida!!;)
CELESTE, acredito em ti.
Jt.
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