Horas Luminosas
Deslizam as hora más,
devagar... tão devagar!
São as horas torturantes
que não sabem caminhar!
Tic, tac, tic, tac...
Devagar... tão lentamente
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Surgem horas divinais
em fuga vertiginosa...
E o ponteiro roda, voa,
como em sonho cor de rosa!
- Que horas são?
- Horas benditas!
Horas de sonho, radiosas!
São meteoros, quimeras
São as Horas Luminosas!
Luthegarda de Caires
(Breve Antologia da Poesia Feminina Algarvia)
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