sábado, 7 de fevereiro de 2009

Defeitos ou feitios?

Existem pessoas muito diferentes por esse mundo fora.
Não falo de diversidade cultural, racial ou religiosa. Falo mesmo na natureza humana. Na individualidade de cada um, naquilo que nos torna únicos, que nos confere o direito de sermos nós, não existindo no mundo mais ninguém com tais características.
Considero-me uma pessoa atenta ao mundo que me rodeia e aos indivíduos que dele fazem parte.
Aquela primeira impressão com que se fica quando se conhece alguém, a mim, diz-me muito. É óbvio que já me enganei com as primeiras impressões (e, houve vezes que ainda bem).
Mas, regra geral, não me engano. O perfil que elaboro na minha cabeça nunca sai muito dos padrões em que enquadro a pessoa. Resta-me, depois, descobrir a sua "individualidade".
Aqui o desafio começa. Descobrir o que torna essa pessoa única é um desafio que me agrada sempre.
Na prática deste exercício, tenho verificado uma coisa curiosa, há pessoas que fazem um esforço maior do que elas próprias para serem identificadas ou reconhecidas (não encontro exactamente a palavra) como um colectivo, não como um indivíduo. Acho curioso, mas faz-me confusão. A maior parte dos seres humanos insiste em ter longas conversas sobre o seu meio profissional, do grupo de pessoas com quem se relacionam, de clubes ou grupos de interesse de que fazem parte. Mas fogem, negam-se até, anulam a sua própria natureza ou forma de ser para poderem ser vistos mediante o perfil "X" ou "Y".
Porquê?

4 comentários:

Anónimo disse...

A mim sempre me deu uma revolta enorme que existam pessoas assim. Eu iria mais longe, a maior parte são lambe-botas...

Anónimo disse...

Pois eu sempre mostrei o meu verdadeiro "EU", mas já paguei caro, muitas vezes, por isso.

Anónimo disse...

Concordo contigo. O mundo é dos hipócritas, mas a mim ninguém me tira a dignidade.

memyselfandi disse...

Sábias palavras, as vossas, caros leitores!Bem vindos ao clube.