Não. Não vou dissertar sobre aquele anuncio publicitário que inundou a televisão portuguesa e que levou metade das nossa crianças e adolescentes (de então) a pedirem "A Minha Agenda" ao Pai Natal.
Vou antes falar-vos do problema que é a minha dependência de agendas.
Não sei quando começou, mas sei que sem elas não faço (quase) nada.
Já dei por mim perdida, desorientada, desatinada e outras terminadas em -ada- por ter pedido uma agenda.
Não tenho vida de político, não sou uma grande empresária, nem estrela de cinema ou afins. Sou apenas eu.
A minha agenda é importante, não apenas porque ajuda na organização do meu dia, mas porque, ao longo de cada dia, vou registando pensamentos, ideias, curiosidades, e, a maior parte das vezes, tolices.
A minha agenda tem muito de mim. Por isso tenho dificuldade em desfazer-me dela no final de cada ano.
É um dos abjectos que levaria comigo para uma ilha deserta, se tivesse que escolher apenas meia-dúzia.
Cada louco com a sua mania.
Sem comentários:
Enviar um comentário