Algarve, Portugal, Europa, planeta Terra, Mundo
O vício da escrita e do desejo de me confessar a uma folha de papel não me larga.
Há muitos anos não me larga e é o melhor vício que poderia ter.
Dei por mim a pensar sobre este hábito de escrever sobre tudo e nada. Lembro-me que uma amiga de infância trocou comigo umas impressões sobre o assunto e perguntei-lhe porque é que ela não escrevia nada. Faz-me espécie que haja pessoas que passam pela vida e não registem "coisas", pedaços de vida. Nunca sentiram, talvez, a companhia da escrita. Será que nunca escreveram, nem para reflectir?
Voltando à conversa com a minha amiga, respondeu-me que não escrevia, porque isso era mais "eu". Ela desenhava, era mais "ela".
Achei que o que ela tinha dito fazia todo o sentido.
Cada um regista pedaços de vida à sua maneira.
Será talvez assim que surge a arte...
Há muitos anos não me larga e é o melhor vício que poderia ter.
Dei por mim a pensar sobre este hábito de escrever sobre tudo e nada. Lembro-me que uma amiga de infância trocou comigo umas impressões sobre o assunto e perguntei-lhe porque é que ela não escrevia nada. Faz-me espécie que haja pessoas que passam pela vida e não registem "coisas", pedaços de vida. Nunca sentiram, talvez, a companhia da escrita. Será que nunca escreveram, nem para reflectir?
Voltando à conversa com a minha amiga, respondeu-me que não escrevia, porque isso era mais "eu". Ela desenhava, era mais "ela".
Achei que o que ela tinha dito fazia todo o sentido.
Cada um regista pedaços de vida à sua maneira.
Será talvez assim que surge a arte...
1 comentário:
Gostei desta expressão "Pedaços de vida". Sim, pedaços de vida que ficam registados. Acaba por ser muito curioso verificar que tantos de nós vivem "pedaços de vida" tão semelhantes!
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