Eu sei, eu sei. É a mesma. Mas tem uma roupagem diferente. Só por isso vale a pena colocá-la aqui mais uma vez, não acham?
Bom fim de semana!
“A espantosa realidade das coisas é a minha descoberta de todos os dias” – Alberto Caeiro
sábado, 31 de janeiro de 2009
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
É dia 30 de Janeiro de 2009
Algarve, Portugal, Europa, planeta Terra, Mundo
O vício da escrita e do desejo de me confessar a uma folha de papel não me larga.
Há muitos anos não me larga e é o melhor vício que poderia ter.
Dei por mim a pensar sobre este hábito de escrever sobre tudo e nada. Lembro-me que uma amiga de infância trocou comigo umas impressões sobre o assunto e perguntei-lhe porque é que ela não escrevia nada. Faz-me espécie que haja pessoas que passam pela vida e não registem "coisas", pedaços de vida. Nunca sentiram, talvez, a companhia da escrita. Será que nunca escreveram, nem para reflectir?
Voltando à conversa com a minha amiga, respondeu-me que não escrevia, porque isso era mais "eu". Ela desenhava, era mais "ela".
Achei que o que ela tinha dito fazia todo o sentido.
Cada um regista pedaços de vida à sua maneira.
Será talvez assim que surge a arte...
Há muitos anos não me larga e é o melhor vício que poderia ter.
Dei por mim a pensar sobre este hábito de escrever sobre tudo e nada. Lembro-me que uma amiga de infância trocou comigo umas impressões sobre o assunto e perguntei-lhe porque é que ela não escrevia nada. Faz-me espécie que haja pessoas que passam pela vida e não registem "coisas", pedaços de vida. Nunca sentiram, talvez, a companhia da escrita. Será que nunca escreveram, nem para reflectir?
Voltando à conversa com a minha amiga, respondeu-me que não escrevia, porque isso era mais "eu". Ela desenhava, era mais "ela".
Achei que o que ela tinha dito fazia todo o sentido.
Cada um regista pedaços de vida à sua maneira.
Será talvez assim que surge a arte...
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Momento "não sei"
Estou num momento "não sei".
Um momento "não sei", para mim, é sinónimo de não me lembrar de nada interessante para escrever, para ler, para ver ou para fazer. Para sentir, no fundo.
Tenho estes momentos assim de pura apatia em que "nada" ou "tudo" me faz grande diferença.
"A vida não pára" como diz a letra da canção e, como sempre, chama-me à realidade das coisas.
A vida não quer saber da minha apatia e dos meus momentos "não sei".
Ainda bem.
É por isso que eles passam e depois venho a descobrir que, afinal, até sei.
Até ao próximo momento "não sei", pelo menos.
Um momento "não sei", para mim, é sinónimo de não me lembrar de nada interessante para escrever, para ler, para ver ou para fazer. Para sentir, no fundo.
Tenho estes momentos assim de pura apatia em que "nada" ou "tudo" me faz grande diferença.
"A vida não pára" como diz a letra da canção e, como sempre, chama-me à realidade das coisas.
A vida não quer saber da minha apatia e dos meus momentos "não sei".
Ainda bem.
É por isso que eles passam e depois venho a descobrir que, afinal, até sei.
Até ao próximo momento "não sei", pelo menos.
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Desencontros
Tenho andado por aí na blogosfera e muito tenho lido sobre a natureza humana e sobre a relação homem/mulher - assunto inesgotável, diga-se de passagem-.
São muitos os pontos de vista, muitas as perspectivas e tudo isso cria um universo fantástico. Arranjei novos "amigos", conselheiros, que me têm (mesmo sem saber) ajudado a melhorar o meu dia, a abrir os meus horizontes, a ver o que nem sempre está claro na minha mente (por vezes ficamos sem a capacidade de ter lucidez).
Sim, concordo com tanta coisa que tem sido dito por estes dias neste universo. Concordo que o ser humano é cheio de falhas. Concordo que o ser humano é cheio de fraquezas. Concordo que o ser humano nem sempre consegue ter a nobreza de carácter que gostaria. Mas também concordo que, dependendo do ser humano (porque nem sempre se acerta), não deve existir um único que não procure o tal denominador comum... mesmo sabendo que com ele vêm as falhas, as fraquezas e comportamentos menos nobres. Há por aí tantos desencontros.
domingo, 25 de janeiro de 2009
Jack Johnson
Já aqui falei em outros textos sobre um senhor da musica da actualidade que muito admiro, Mr. Jason Mraz. Não falei ainda neste outro senhor que vem logo a seguir na minha lista de preferências de interpretes masculinos da actualidade, Mr. Jack Johnson. Quem já ouviu as suas musicas está familiarizado com a relevância das mensagens escritas nas letras, e com o som cheio-de-sentido da viola. Eu fiquei rendida. Deixo-vos com uma amostra do que vos falo.
Music and Lyrics.
Good People
You win it’s your show now
So what’s it going to be?
Cause’ people will tune in
How many train wrecks do we need to see?
Before we lose touch
And we thought this was low
Well it’s bad, getting worse….
Where’d all the good people go?
I’ve been changing channels and I don’t see them on the tv shows
Where’d all the good people go?
We’ve got heaps and heaps of what we sow
They got this and that with a rattle a tat
Testing, one, two, man whatcha gonna do
Bad news misused, got too much to lose
Give me some truth now, who’s side are we on
Whatever you say
Turn on the boob tube, I’m in the mood to obey
So lead me astray
And by the way now…
Where’d all the good people go?
I’ve been changing channels and I don’t see them on the tv shows
Where’d all the good people go?
We’ve got heaps and heaps of what we sow
Sitting around feeling far away
So far away but I can feel the debris, can you feel it?
You interrupt me from a friendly conversation
To tell me how great it’s all going to be
You might notice some hesitation
’cause its important to you, it’s not important to me
way down by the edge of your whole reason
Well it’s beginning to show and ALL I really want to know is…
Where’d all the good people go?
I’ve been changing channels and I don’t see them on the tv shows
Where’d all the good people go?
We got heaps and heaps of what we sow
Music and Lyrics.
Good People
You win it’s your show now
So what’s it going to be?
Cause’ people will tune in
How many train wrecks do we need to see?
Before we lose touch
And we thought this was low
Well it’s bad, getting worse….
Where’d all the good people go?
I’ve been changing channels and I don’t see them on the tv shows
Where’d all the good people go?
We’ve got heaps and heaps of what we sow
They got this and that with a rattle a tat
Testing, one, two, man whatcha gonna do
Bad news misused, got too much to lose
Give me some truth now, who’s side are we on
Whatever you say
Turn on the boob tube, I’m in the mood to obey
So lead me astray
And by the way now…
Where’d all the good people go?
I’ve been changing channels and I don’t see them on the tv shows
Where’d all the good people go?
We’ve got heaps and heaps of what we sow
Sitting around feeling far away
So far away but I can feel the debris, can you feel it?
You interrupt me from a friendly conversation
To tell me how great it’s all going to be
You might notice some hesitation
’cause its important to you, it’s not important to me
way down by the edge of your whole reason
Well it’s beginning to show and ALL I really want to know is…
Where’d all the good people go?
I’ve been changing channels and I don’t see them on the tv shows
Where’d all the good people go?
We got heaps and heaps of what we sow
(Where’d all the good people go?)
They got this and that with a rattle a tat
Testing one, two man whatcha gonna do
Bad news misused give me some truth
You got too much to lose
Whose side are we on today, anyway
Okay, whatever you say
Wrong or resolute but in the mood to obey
Station to station desensitizing the nation
where'd all the good people go
Going, going, gone.
sábado, 24 de janeiro de 2009
Murder, She Wrote
Com a cabeça bem noutro lugar e pegando no comando mecanicamente, lá liguei o televisor sem muita vontade de prestar grande atenção ao que o ecrã exibia.
Era apenas para ter um barulho de fundo por companhia. Sentia a casa demasiado grande e silenciosa.
Foi a melhor ideia que tive nesse dia. Palavra! Não é que, àquela hora do dia, estava a passar na tv uma das minhas series preferidas de sempre: "Murder, She Wrote" (Crime, Disse Ela). É verdade. Não sai da linha das outras sobre as quais falei anteriormente. Pelo contrário, segue-a. É mais uma serie policial, e é mais uma senhora "com miolos" que os põe à prova sempre que a oportunidade surge.
A personagem chama-se Jessica Fletcher e a actriz que lhe deu vida Angela Lansbury.
Apreciem a recordação na barra de video lateral.
Era apenas para ter um barulho de fundo por companhia. Sentia a casa demasiado grande e silenciosa.
Foi a melhor ideia que tive nesse dia. Palavra! Não é que, àquela hora do dia, estava a passar na tv uma das minhas series preferidas de sempre: "Murder, She Wrote" (Crime, Disse Ela). É verdade. Não sai da linha das outras sobre as quais falei anteriormente. Pelo contrário, segue-a. É mais uma serie policial, e é mais uma senhora "com miolos" que os põe à prova sempre que a oportunidade surge.
A personagem chama-se Jessica Fletcher e a actriz que lhe deu vida Angela Lansbury.
Apreciem a recordação na barra de video lateral.
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Once a star, always a star
Nada me dá mais desprazer do que ler uma notícia perfeitamente decepcionante relativa a alguém que, em alguma altura da minha vida, já teve alguma importância.
Tal como aconteceu com George Michael, mais um dos meus idolos da musica dos anos 80 dá que falar, e não pelas melhores razões. Neste caso até, pelas piores. Ao que parece o Sr. Boy George "Did really want to hurt" um outro senhor que aparecera lá por casa e a quem a "Pop Star" achou por bem aprisionar. Enfim. As pessoas mudam e nem sempre é para melhor. No meu imaginário perdurará esta imagem do senhor, já que a actual...
Tal como aconteceu com George Michael, mais um dos meus idolos da musica dos anos 80 dá que falar, e não pelas melhores razões. Neste caso até, pelas piores. Ao que parece o Sr. Boy George "Did really want to hurt" um outro senhor que aparecera lá por casa e a quem a "Pop Star" achou por bem aprisionar. Enfim. As pessoas mudam e nem sempre é para melhor. No meu imaginário perdurará esta imagem do senhor, já que a actual...
Discover Culture Club!
domingo, 18 de janeiro de 2009
AMOR
" Mesmo que Dom Pedro não tenha arrancado e comido o coração do carrasco de Dona Inês, Júlio Dantas continua a ter razão: é realmente diferente o amor em Portugal.
Basta pensar no incómodo fonético de dizer «Eu amo-o» ou «Eu amo-a». Em portugal aqueles que amam preferem dizer que estão apaixonados, o que não é a mesma coisa, ou então embaraçam seriamente os eleitos com as versões estrangeiras:«I love you» ou «Je t'aime». As perguntas «Amas-me» ou «Será que me amas?» estão vedadas pelo bom gosto, senão pelo bom senso. Por isso diz-se antes «Gostas mesmo de mim?», o que também não é a mesma coisa.
O mesmo pudor aflige a palavra amante, a qual, ao contrário do que acontece nas demais línguas indo-europeias, não tem em Portugal o sentido simples e bonito de «aquele que ama, ou é amado». Diz-se que não-sei-quem é amante de outro, e entende-se logo, maliciosamente, o biscate por fora, o concubinato indecente, a pouca vergonha, o treco-lareco machista da cervejaria, ou o opróbio galináceo das reuniões de «tupperwares» e de costura.
Amoroso não significa cheio de amor, mas sim qualquer vago conceito a leste de levemente simpático, porreiro ou giríssimo. Quem disser «a minha amada» ou, pior ainda «o meu amado» - arrisca-se a não chegar ao fim da frase, tal o intenso e genuíno gáudio das massas auditoras em alvoroço. Amável nunca quer dizer «capaz de ser amado», e, para cúmulo utiliza-se quase sempre no pretérito («você foi muito amável em ter-me convidado para a inauguração da sua Croissanterie»). Finalmente um amor é constantemente aviltado na linguagem coloquial, podendo dizer-se indistintamente de escova de dentes, contínuos que trazem os cafés a horas, ou casinhas de emigrantes. (O que está a contecer com o adjectivo querido constitui, igualmente, uma das tragédias da nossa idade.)
Talvez a prática , mais lastimosamente absurda, muito usada na geração dita eleita, seja aquela de chamar amigas às namoradas. Isto porque os portugueses, raça danada para os eufemismos, também têm vergonha das palavras namorado e namorada. Quando as apresentam a terceiros, dizem «Esta é uma amiga minha, a Susy», transmitindo a implícita noção, muito cara ao machismo lusitano, de que se trata de uma entre muitas. E, também assim, como se não lhe bastasse dar cabo do Amor, vão contribuindo para o ajavardamento semântico da Amizade"
A Causa das Coisas (texto com supressões)
Miguel Esteves Cardoso
E vocês? Chamam as coisas pelos nomes?
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
Avaliação de professores? Venha ela!
Tendo em que conta que não se conseguia abrir o video, é favor "clicar" na ligação.
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
Eu nunca conseguiria dizer melhor
"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um não. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."
Augusto Cury
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um não. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."
Augusto Cury
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
sábado, 10 de janeiro de 2009
Ano Novo, agenda nova
No seguimento do outro post sobre a minha agenda, surgiu-me este, dar-vos a conhecer a nova agenda.
A minha nova agenda tem uma particularidade, o nome de cada mês do ano é acompanhado de uma frase para pensar. Como se eu tivesse pouco em que pensar!
De qualquer forma, até acho graça a algumas delas. A frase deste mês é "Se encontrares um caminho sem obstáculos, pensa que talvez não te leve a lado nenhum". E esta?! Parece que alguém adivinhou que o meu caminho está cheio de obstáculos.
Às vezes, fico com a impressão de que nada nesta vida é por acaso.
Nem as "frasezitas" que vão aparecendo do nada.
A minha nova agenda tem uma particularidade, o nome de cada mês do ano é acompanhado de uma frase para pensar. Como se eu tivesse pouco em que pensar!
De qualquer forma, até acho graça a algumas delas. A frase deste mês é "Se encontrares um caminho sem obstáculos, pensa que talvez não te leve a lado nenhum". E esta?! Parece que alguém adivinhou que o meu caminho está cheio de obstáculos.
Às vezes, fico com a impressão de que nada nesta vida é por acaso.
Nem as "frasezitas" que vão aparecendo do nada.
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
A minha agenda
Não. Não vou dissertar sobre aquele anuncio publicitário que inundou a televisão portuguesa e que levou metade das nossa crianças e adolescentes (de então) a pedirem "A Minha Agenda" ao Pai Natal.
Vou antes falar-vos do problema que é a minha dependência de agendas.
Não sei quando começou, mas sei que sem elas não faço (quase) nada.
Já dei por mim perdida, desorientada, desatinada e outras terminadas em -ada- por ter pedido uma agenda.
Não tenho vida de político, não sou uma grande empresária, nem estrela de cinema ou afins. Sou apenas eu.
A minha agenda é importante, não apenas porque ajuda na organização do meu dia, mas porque, ao longo de cada dia, vou registando pensamentos, ideias, curiosidades, e, a maior parte das vezes, tolices.
A minha agenda tem muito de mim. Por isso tenho dificuldade em desfazer-me dela no final de cada ano.
É um dos abjectos que levaria comigo para uma ilha deserta, se tivesse que escolher apenas meia-dúzia.
Cada louco com a sua mania.
Vou antes falar-vos do problema que é a minha dependência de agendas.
Não sei quando começou, mas sei que sem elas não faço (quase) nada.
Já dei por mim perdida, desorientada, desatinada e outras terminadas em -ada- por ter pedido uma agenda.
Não tenho vida de político, não sou uma grande empresária, nem estrela de cinema ou afins. Sou apenas eu.
A minha agenda é importante, não apenas porque ajuda na organização do meu dia, mas porque, ao longo de cada dia, vou registando pensamentos, ideias, curiosidades, e, a maior parte das vezes, tolices.
A minha agenda tem muito de mim. Por isso tenho dificuldade em desfazer-me dela no final de cada ano.
É um dos abjectos que levaria comigo para uma ilha deserta, se tivesse que escolher apenas meia-dúzia.
Cada louco com a sua mania.
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
Um lugar comum
talvez. É tão batido nas rádios. Em mim estas palavras batem fundo.
No livro que eu não li
No filme que eu não vi
Na foto onde eu não entrei
Notícia do jornal
O quadro minimal
Sou eu
No livro que eu não li
No filme que eu não vi
Na foto onde eu não entrei
Notícia do jornal
O quadro minimal
Sou eu
Per7ume e Rui Veloso, Intervalo
Não sei se vos acontece
Não sei se vos acontece, às vezes, de ouvirem um som, uma melodia talvez, ou sentirem um aroma, que vos remete para uma sensação familiar. Sensação essa que vos provoca bem estar. Daquelas em que fechamos os olhos, sorrimos, inspiramos e parece que nos sentimos revigorados apenas porque "a" voltamos a sentir e porque ela existiu. Também pode acontecer com os sonhos. A mim, acontece.
Passam-se meses, talvez anos, e um qualquer acontecimento do passado fica esquecido.De repente, num ordinary day, volta a ser vivido, pelo menos a "impressão" que fica dele.
Há quem diga que o que a nossa memória guarda de um momento são as sensações. A luminosidade do momento, o cheiro, a "tal" sensação...
Serão, talvez, truques da nossa memória. Serão partidas do destino. O que quer que sejam, ensinam-me sempre que, uma vez na nossa vida, para sempre na nossa vida, conscientemente ou não. E podem regressar quando menos esperamos...
Passam-se meses, talvez anos, e um qualquer acontecimento do passado fica esquecido.De repente, num ordinary day, volta a ser vivido, pelo menos a "impressão" que fica dele.
Há quem diga que o que a nossa memória guarda de um momento são as sensações. A luminosidade do momento, o cheiro, a "tal" sensação...
Serão, talvez, truques da nossa memória. Serão partidas do destino. O que quer que sejam, ensinam-me sempre que, uma vez na nossa vida, para sempre na nossa vida, conscientemente ou não. E podem regressar quando menos esperamos...
domingo, 4 de janeiro de 2009
Mais do que palavras...(V)
Poema do futuro
Conscientemente escrevo e, consciente,
medito o meu destino.
No declive do tempo os anos correm,
deslizam como a água, até que um dia
um possível leitor pega num livro
e lê,
lê displicentemente,
por mero acaso, sem saber porquê.
Lê, e sorri.
Sorri da construção do verso que destoa
no seu diferente ouvido;
sorri dos termos que o poeta usou
onde os fungos do tempo deixaram cheiro a mofo;
e sorri, quase ri, do íntimo sentido,
do latejar antigo
daquele corpo imóvel, exhumado
da vala do poema.
Na História Natural dos sentimentos
tudo se transformou.
O amor tem outras falas,
a dor outras arestas,
a esperança outros disfarces,
a raiva outros esgares.
Estendido sobre a página, exposto e descoberto,
exemplar curioso de um mundo ultrapassado,
é tudo quanto fica,
é tudo quanto resta
de um ser que entre outros seres
vagueou sobre a Terra.
Conscientemente escrevo e, consciente,
medito o meu destino.
No declive do tempo os anos correm,
deslizam como a água, até que um dia
um possível leitor pega num livro
e lê,
lê displicentemente,
por mero acaso, sem saber porquê.
Lê, e sorri.
Sorri da construção do verso que destoa
no seu diferente ouvido;
sorri dos termos que o poeta usou
onde os fungos do tempo deixaram cheiro a mofo;
e sorri, quase ri, do íntimo sentido,
do latejar antigo
daquele corpo imóvel, exhumado
da vala do poema.
Na História Natural dos sentimentos
tudo se transformou.
O amor tem outras falas,
a dor outras arestas,
a esperança outros disfarces,
a raiva outros esgares.
Estendido sobre a página, exposto e descoberto,
exemplar curioso de um mundo ultrapassado,
é tudo quanto fica,
é tudo quanto resta
de um ser que entre outros seres
vagueou sobre a Terra.
António Gedeão
Driving home "from" Xmas
Pois é!
Acabaram as festas, acabaram as férias.
Estou de regresso para mais um ano cheio de surpresas.
Sim, porque, boas ou más, o que o futuro trouxer, será sempre surpresas.
Alguns terão feito a tal lista de "must do's", outros - porque nunca se sabe - não se esqueceram de usar na última noite do ano a roupa interior com a cor "adequada" (just in case).
Seja como for, e porque não há certezas no futuro, aguardem as surpresas, e, se forem boas, aproveitem, we only live once. Se forem más - porque as haverá certamente - aprendam com elas e toca a avançar. É o que eu faço.
Feliz 2009
Acabaram as festas, acabaram as férias.
Estou de regresso para mais um ano cheio de surpresas.
Sim, porque, boas ou más, o que o futuro trouxer, será sempre surpresas.
Alguns terão feito a tal lista de "must do's", outros - porque nunca se sabe - não se esqueceram de usar na última noite do ano a roupa interior com a cor "adequada" (just in case).
Seja como for, e porque não há certezas no futuro, aguardem as surpresas, e, se forem boas, aproveitem, we only live once. Se forem más - porque as haverá certamente - aprendam com elas e toca a avançar. É o que eu faço.
Feliz 2009
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