domingo, 13 de janeiro de 2013

no jornal Público, Helen Fisher. (ainda a ler)


<<É um dos motores mais poderosos dos seres humanos, gerou milhares de palavras para o tentar descrever e continua a ser um dos grandes mistérios. Recentemente, vários estudos têm tentado explicar o que acontece, não ao coração mas ao cérebro, quando nos apaixonamos por alguém.

E o que se acende é isto: "Um grupo de neurónios localizados no mesencéfalo começa a produzir dopamina que se espalha a muitas partes do cérebro e nos dá aquela focalização, energia, possessividade, desejo, obsessão e motivação para ir ter com a pessoa (...) A primeira coisa que acontece é que a outra pessoa passa a ser especial – tudo nela passa a ser especial. Depois começamos a focar-nos nas coisas de que gostamos na pessoa, ficamos em êxtase quando as coisas correm bem e desesperados quando correm mal, ganhamos imensa energia, tornamo-nos muito possessivos sexualmente, sentimos dependência emocional e física. Mas o que queremos mesmo é a união emocional. E acontece aquilo a que chamo de pensamento intrusivo: não conseguimos deixar de pensar na pessoa, alguém está acampado na nossa cabeça."
>>


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