O nosso tempo prefere a imagem à coisa, a cópia ao original, a representação à realidade, a aparência à palavra. O que para ele é sagrado não é senão ilusão e o cúmulo da ilusão é o cúmulo do sagrado. O espectáculo é o capital num tal grau de acumulação que se torna imagem. Num mundo realmente invertido, o verdadeiro é um momento do falso.
Guy Debord, A sociedade do espectáculo
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