“A espantosa realidade das coisas é a minha descoberta de todos os dias” – Alberto Caeiro
domingo, 10 de junho de 2012
sábado
Ontem, embora no fim de semana, não foi um daqueles dias concebidos especialmente para o descanso (aliás, aqui pelo Quinto, raramente o são). O despertador tocou como num dia de semana qualquer e foi um 'despacha-te que vamos chegar atrasados' que nunca mais acabava. O grande dia está cada vez mais próximo e chegar atrasado aos ensaios não era uma possibilidade. "Vai ser na praça, no centro da cidade! Já viste? Tantas pessoas a olhar..." Tranquilizei-o e prometi-lhe que ia ser uma audição espetacular, que tudo ia correr bem e que ele ia brilhar muito. Chegámos a horas (chegamos sempre), e entrou muito convicto na sala de ensaios. Nas duas horas seguintes foram detalhes e detalhes imensos, mas frutíferos. Estávamos a meio do dia, o sol brilhava e a praia sentia a nossa falta. A hora de almoço imperava, mas logo depois pusemo-nos a caminho. Não tardámos a chegar. Apenas saímos do carro e um vento muito pouco afável empurrou-nos de novo para dentro dele. A praia tinha mudado de ideias. Tornou-se necessário pôr em prática um plano B: uma visita à biblioteca! Aos sábados, a biblioteca costuma ter a Hora do Conto e dramatizações de excertos de livros (algumas feitas pelos próprios pais), que resultam sempre bem. Assim foi. A visita não podia ter corrido melhor. As atividades dentro do espaço iam-se sucedendo e, completamente seduzidos pela riqueza cultural daquele lugar (tenho um verdadeiro fascínio por bibliotecas, não sei se já tinha dito), saímos de lá os dois muito bem apetrechados. Eu vim equipada com o Livro do Mês "A ascensão do dinheiro", de Nial Ferguson, (a biblioteca tem uma sugestão nova todos os meses) e o meu rebento com "O pequeno livro dos medos", de Sérgio Godinho. O dia chegava ao fim; a hora de regresso a casa foi a mesma de um dia de semana; a atitude não tinha nada a ver! O trabalho de equipa continuou, (ficámos orgulhosos dos nossos dotes culinários) e o jantar foi merecido. Não houve tempo para muito mais, mas é claro que não pudemos deixar de, pelo menos, provar um bocadinho do conteúdo do aglomerado de folhas de papel que tínhamos trazido da biblioteca e que tinham escrito nelas sabe-se lá que universos por descobrir!
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2 comentários:
Parece-me que foi um dia muito bom :) E o vento ontem estava mesmo insuportável =/
Beijinho*
Olá, Pretty in Pink! =)
foi bom, sim, obrigada! o vento, bem... =|
outro! ;)*
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