Números a quanto obrigam

Não é de hoje que a facilidade e rapidez com que são atribuídos níveis de escolaridade a alguns dos cidadãos deste país, me causa uma certa confusão.

Todos têm o direito de aprender, de evoluir, de desenvolver capacidades e conhecimentos, é um facto.

Pergunto é, se as pessoas a quem são validadas as competências que lhes conferem a escolaridade, realmente, aprenderam, evoluíram e desenvolveram capacidades...

É indignação, sim.

Algures nos anos 80...

...alguns de nós eram, tipo, assim:

ou assim:

Outros, talvez, assim:

ou assim:

Muitos eram assim:

Agora parecemos todos tão iguais......

Mulher e moça...

Li, não vai há muito tempo, um texto, num certo blogue que, numa visão muito redutora do universo feminino, tentava classificar/rotular as mulheres, inserindo-as em três grupos diferentes.

Não me lembro exactamente dos vocábulos que o autor utilizou para nomear os tais grupos, e não me vou dar ao trabalho de procurar, mas um deles dizia respeito ao conjunto de mulheres que querem parecer miúdas, mais coisa menos coisa.

Ora, é exactamente neste grupo que eu me insiro. E com muito orgulho!

Faço questão de, todos os dias, fazer algo (nem que seja apenas sonhar como uma adolescente), ou vestir algo, que me faça sentir uma miúda.

Tenho orgulho na vida que tenho (se não contarmos com a frustração que sinto por nunca me ter saído o Euromilhões), a todos os níveis, e sei que muitos desejariam tê-la.

Não vejo, portanto, em que aspecto é que pertencer a esse grupo de mulheres - o tal das Mulheres-Moças - contribui para a infelicidade de alguém.

Para a das próprias não contribui, certamente.

Esta não dá para faltar

Esta imagem foi gentilmente "cedida" pelo "Queridos anos 80".
Não podia deixar de a usar para justificar a minha humilde contribuição para o êxito deste acontecimento em portugal (espero eu).
Para quem aprecia musica dos anos 80 (como é o meu caso), meus amigos, é de tratarem já de marcar as consultas médicas (que não se vão poder perder por nada deste mundo) para essa tarde de sexta-feira, dia 29 de Maio, pois, na eventualidade de não serem de Lisboa (como é o meu caso), de que outra forma poderão estar lá a horas? Só saindo mais cedo para ir ao médico....

O meu pai

O meu pai não era fácil, mas era meu cúmplice em tantas coisas...

O meu pai era exigente, e estou-lhe tão grata por isso...

O meu pai nunca me elogiava, mas "babava" quando falava de mim aos amigos...

O meu pai não era só meu, mas foi só meu tantas vezes...

O meu pai esteve sempre aqui, este ano falhou-me...

Lembram-se de cada uma

Estava um belo dia de Sábado e, as usual, lá vou eu em direcção ao shopping para as compras semanais e outras que pudessem vir a propósito...(as mulheres sabem do que falo). Não sem antes me dirigir ao balcão do cafézinho, pois está claro! Ora, estou eu na fila para a caixa registadora (arrependida, já, por perder uma data de tempo por um cafézinho) quando olho para a dita cuja e leio o que lá tem pendurado, mesmo ao nível dos meus olhos. Olhem, esboçou-se-me um sorriso tal pela piada, que me passou a chatice da espera. Esqueçam a publicidade.
Take a look!

Finalmente é sexta-feira

Não sei porque gosto de sextas-feiras. A sério! Não sei se é pela disposição das pessoas neste dia que me contagia, ou se é realmente pelo facto de que durante dois dias não terei que cumprir horários.
Confesso que aos fins de semana tenho milhões de coisas para fazer. In fact, sou capaz de trabalhar ainda mais horas do que num dia de semana comum. A minha profissão assim o exige, mas a minha "estável rotina" também me dá algum alento. É que se chego ao Domingo à tarde e não tenho nada para fazer dá-me uma coisinha má, tal é o tédio! Não gosto dos finais de tarde de Domingo.
Tudo bem, convenhamos que no final de cada sexta-feira parece que mais um ciclo findou (sobrevivemos-lhe) e outro vai renascer. Quem sabe o fim de semana - os passeios, as compras, o jantar num restaurante novo - nos trazem algo de novo desta vez?
Voltamos, depois, com este espírito para as segundas-feiras. OK, voltar à rotina não nos motiva grandemente, mas a segunda-feira também encerra algo "pandoresco" (será que a palavra existe?), porque um novo ciclo volta a iniciar-se e, who knows, talvez seja desta que a promoção chega (e com ela o aumento), o reconhecimento do mérito profissional também, ou simplesmente o edifício onde laboramos se desmorone para nos proporcionar uma semana diferente, apenas para que o marasmo se suspenda por algum tempo e possamos regressar com outro vigor.

Bom fim de semana!

Frase do mês

"A ave constroi o ninho, a aranha a teia, o Homem a Amizade."

William Blake

Tive o prazer de conhecer parte da obra deste senhor enquanto estudante. Momentos houve em que proferi algumas palavras que muito ofenderiam a sensibilidade de tal criatura se me ouvisse...

Lá está, quando é por obrigação, torna-se "pesado".

Quanto à frase que aparece este mês na minha agenda, talvez não tenha a profundidade que eu escolheria, se tivesse que o fazer, ou talvez tenha...

Enfim, é a que lá está e aqui está. Talvez vos diga alguma coisa...

Não que eu precise de dias para as homenagear...

...mas não perderia mais esta oportunidade. E depois, ninguém é de ferro...

MULHER, mulheres

A peça sobre mulheres que todos os homens deviam ver.
Ainda podem ver no Teatro Lethes, em Faro nos próximos dias 5,6 e 7 de Março.
Dá que pensar....