Por aqui ainda foi dia de praia, mas as férias já terminaram ou estão a terminar para muita gente e as temperaturas parece que vão descer. Está na altura. Aqui por casa estamos, também, a terminar o livro de actividades da escola do meu filho, como previsto. Hoje fizemos a última ficha de Língua Portuguesa e apeteceu-me partilhar o texto convosco.
"As férias estão quase a terminar. O Vasco está alegre por voltar para a escola. O Vasco vai para o 2º ano. Ele vai comprar o material escolar que necessita: livros, cadernos, canetas, lápis, borracha... O Vasco está ansioso por encontrar de novo os colegas e a professora Isabel. Ele tem muitas histórias para contar.
As férias do Vasco foram estupendas!"
(edi9)
Nada mais a propósito!
“A espantosa realidade das coisas é a minha descoberta de todos os dias” – Alberto Caeiro
terça-feira, 30 de agosto de 2011
domingo, 28 de agosto de 2011
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
sábado, 20 de agosto de 2011
A Grande Revelação
- Mãe, tenho tantas coisas para te contar das férias, nem imaginas! Olha, mas primeiro tenho de te dizer uma coisa que descobri e que eu acho que tu ainda não sabes... Estás preparada?
- Diz lá, filho...
- A Fadinha dos Dentes não existe!
- Diz lá, filho...
- A Fadinha dos Dentes não existe!
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
(mais uma) Leitura de Verão
Preparando-me para ir até à praia, olhei para a estante do escritório e procurei, assim de repente, mais um livro para levar comigo como companhia. Apareceu-me, a um primeiro olhar, "O Mandarim" de Eça de Queirós e pareceu-me bem voltar a ele. Para além do mais, é pequeno, uma edição levezita, o que, no caso, também teve a sua importância. Começo a ler e logo me parecem muito bem, também, estas linhas no início. Para os meus leitores, sempre os melhores dos conselhos nunca descurando a qualidade ;)
"Camarada, por estes calores do Estio, que embotam a ponta da sagacidade, repousemos do àspero estudo da Realidade humana... Partamos para os campos do Sonho, vaguear por essas azuladas colinas românticas onde se ergue a torre abandonada do Sobrenatural, e musgos frescos recobrem as ruínas do Idealismo... Façamos fantasia!..."
Façamo-la, então.
"Camarada, por estes calores do Estio, que embotam a ponta da sagacidade, repousemos do àspero estudo da Realidade humana... Partamos para os campos do Sonho, vaguear por essas azuladas colinas românticas onde se ergue a torre abandonada do Sobrenatural, e musgos frescos recobrem as ruínas do Idealismo... Façamos fantasia!..."
Façamo-la, então.
domingo, 14 de agosto de 2011
O segundo Verão
Sábado à noite. Nada de especial para fazer. Apeteceu-me ir um pouco atrás e ler os meus escritos de há um ano.
Há um ano atrás, foi o meu primeiro Verão depois de. Foi um Verão completamente diferente. Há muitos anos que não vivia um assim. Foram umas boas férias, apesar de, lembro-me bem. Passei pela primeira vez pela experiência de não ter a Razão da Minha Vida comigo por alguns dias, o que me dilacerou o coração. Mas tive a sorte de ter sempre por perto amigos e familiares que preencheram os meus vazios de alma da melhor forma que puderam e souberam, tendo alguns, até, feito centenas de quilómetros para, numa altura em que mais precisei deles, eu sentisse que estavam lá para mim. Espero que todos saibam o quanto isso foi importante e que não o esquecerei nunca.
Este é o segundo depois de. Também este está a ser diferente. A vida tem destas coisas, o meu circulo de afeição, este ano, coincidiu todo no calendário de férias e, por uma razão ou por outra, não pude acompanhar nenhum deles. "São uns sortudos", estou eu a pensar. Vou recebendo notícias e fotografias e partilho com eles um sorriso que não vêem. Um sorriso à distância. A diferença deste segundo Verão é, por esta razão, um pouco mais pesada. Embora os vá sentindo por perto (as tecnologias dão uma ajudinha), estou só eu, desta vez. Não que tivesse a ilusão de que todos os Verões iriam ser como o do ano passado. Afinal, a vida continua, o grieving process não pode ir permanecendo e ficar, tipo, instalado, porque assumi que alguém estará sempre comigo. Posso ainda estar a aprender a caminhar sozinha, mas I Will graduate. Talvez este período seja um teste. Talvez eu passe este teste e, para o ano, já não esteja a escrever um texto para o blogue, como hoje sucede. Talvez, talvez,...
Aproveito, para desejar a todos os que costumam subir ao Quinto Andar, férias excelentes, onde quer que as passem, com muita, mas muita gente que vos queira bem e vos faça feliz por perto.
Gosto de vocês.
Há um ano atrás, foi o meu primeiro Verão depois de. Foi um Verão completamente diferente. Há muitos anos que não vivia um assim. Foram umas boas férias, apesar de, lembro-me bem. Passei pela primeira vez pela experiência de não ter a Razão da Minha Vida comigo por alguns dias, o que me dilacerou o coração. Mas tive a sorte de ter sempre por perto amigos e familiares que preencheram os meus vazios de alma da melhor forma que puderam e souberam, tendo alguns, até, feito centenas de quilómetros para, numa altura em que mais precisei deles, eu sentisse que estavam lá para mim. Espero que todos saibam o quanto isso foi importante e que não o esquecerei nunca.
Este é o segundo depois de. Também este está a ser diferente. A vida tem destas coisas, o meu circulo de afeição, este ano, coincidiu todo no calendário de férias e, por uma razão ou por outra, não pude acompanhar nenhum deles. "São uns sortudos", estou eu a pensar. Vou recebendo notícias e fotografias e partilho com eles um sorriso que não vêem. Um sorriso à distância. A diferença deste segundo Verão é, por esta razão, um pouco mais pesada. Embora os vá sentindo por perto (as tecnologias dão uma ajudinha), estou só eu, desta vez. Não que tivesse a ilusão de que todos os Verões iriam ser como o do ano passado. Afinal, a vida continua, o grieving process não pode ir permanecendo e ficar, tipo, instalado, porque assumi que alguém estará sempre comigo. Posso ainda estar a aprender a caminhar sozinha, mas I Will graduate. Talvez este período seja um teste. Talvez eu passe este teste e, para o ano, já não esteja a escrever um texto para o blogue, como hoje sucede. Talvez, talvez,...
Aproveito, para desejar a todos os que costumam subir ao Quinto Andar, férias excelentes, onde quer que as passem, com muita, mas muita gente que vos queira bem e vos faça feliz por perto.
Gosto de vocês.
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Prioridades
Lugar comum: a vida é feita de escolhas. As nossas escolhas são baseadas naquilo que estabelecemos como prioritário. A afeição, a troca de carinho, nunca são uma prioridade*. Ou muito raramente.
*prioridade
subst f prioridade [priuri'dadə]
> qualidade do que está em primeiro lugar (TheFreeDictionary)
> 1. primazia de tempo, de ordem ou categoria, 2. anterioridade, 3. precedência; (infopédia)
> qualidade do que está em primeiro lugar (TheFreeDictionary)
> 1. primazia de tempo, de ordem ou categoria, 2. anterioridade, 3. precedência; (infopédia)
> 1. Anterioridade, 2. Preferência conferida a alguém, relativamente ao tempo de realização do seu direito, com preterição do de outros. (Priberam)
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
diário - 11/08/10
tudo vai e vem sem dar por mim
tudo vai e vem sem ter um fim
vou sair
vou andar sozinho
vou sair
vou dançar sozinho
sábado, 6 de agosto de 2011
Concerto dos Human League em Portimão (11/08/04)
Ora bem, se eu não contasse no meu bloguinho que fui ver o concerto dos Human League, tenho quase a certeza que iria ficar sentido comigo, pois, provavelmente, iria pensar que lhe ando a esconder coisas (e ele sabe que este foi um acontecimento com alguma importância na minha vida) e ia ser chato. Sendo assim, cá estou eu para o pôr a par do evento.
A noite estava magnífica e arriscava dizer que a temperatura era a certa. O recinto não estava cheio, mas, de forma egoísta, achei que estava o numero certo de pessoas. O espaço foi criado com detalhe. O chão era a areia da praia e a maior parte de nós preferiu assistir ao concerto de pés descalços. Gostaria de vos transmitir o que sentimos naquela atmosfera, mas é difícil de colocar em palavras (ocorrem-me 'intimista' e 'especial', mas parecem algo redutoras).
A hora tinha chegado, nada de protagonistas. O palco tinha pouca luz e nada indiciava que ia começar o concerto. Sem mais, o som explode, a luz também, fitamos o palco e surpreendemo-nos com os músicos de Phil Oakey já em actuação e com Susan Sulley e Joanne Catherall a caminhar em passos largos, embora ao ritmo da musica, para os microfones. Não tardou o próprio Phil a entrar com uma energia (mantida ao longo de todo o concerto) que nos deixou imediatamente colados ao palco. Assim ficámos (colados ao palco), até ao momento em que o som foi outro, as luzes se apagaram e olhámos para o chão (quase fazendo uma birra porque já não ia haver mais...)
De resto, podem imaginar a viagem que fiz, naquela noite, ao som da musica dos Human League, espreitando a setlist. Ou talvez não imaginem.
Leiam-na, oiçam as musicas e façam a vossa.
Ficam as fotografias para vos ajudar.
A noite estava magnífica e arriscava dizer que a temperatura era a certa. O recinto não estava cheio, mas, de forma egoísta, achei que estava o numero certo de pessoas. O espaço foi criado com detalhe. O chão era a areia da praia e a maior parte de nós preferiu assistir ao concerto de pés descalços. Gostaria de vos transmitir o que sentimos naquela atmosfera, mas é difícil de colocar em palavras (ocorrem-me 'intimista' e 'especial', mas parecem algo redutoras).
A hora tinha chegado, nada de protagonistas. O palco tinha pouca luz e nada indiciava que ia começar o concerto. Sem mais, o som explode, a luz também, fitamos o palco e surpreendemo-nos com os músicos de Phil Oakey já em actuação e com Susan Sulley e Joanne Catherall a caminhar em passos largos, embora ao ritmo da musica, para os microfones. Não tardou o próprio Phil a entrar com uma energia (mantida ao longo de todo o concerto) que nos deixou imediatamente colados ao palco. Assim ficámos (colados ao palco), até ao momento em que o som foi outro, as luzes se apagaram e olhámos para o chão (quase fazendo uma birra porque já não ia haver mais...)
De resto, podem imaginar a viagem que fiz, naquela noite, ao som da musica dos Human League, espreitando a setlist. Ou talvez não imaginem.
Leiam-na, oiçam as musicas e façam a vossa.
Ficam as fotografias para vos ajudar.
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Concerto dos Bon Jovi por Zaira Wardrope
Os Bon Jovi não foram meus ídolos na minha juventude pura e simplesmente porque eles não existiam. Mas foram ídolos do meu filho mais velho que os trouxe para casa um dia dizendo que tinha gasto o dinheiro da semana numa cassette para o seu walkman de um grupo americano com músicas muito boas. Estávamos em 1993 e era o "Keep the Faith". A partir daí nunca mais parei de os ouvir, não porque gostasse muito do estilo, mas sim porque passou a ser o grupo mais ouvido em casa. Relutantemente deixei-o ir ao concerto no Estádio de Alvalade em Setembro de 1993 (o seu primeiro concerto) e a partir daí os Bon Jovi passaram a ser uma obsessão. O “I Believe”, “In These Arms” e especialmente a “Bed of Roses” foram quase que forçadas no meu ouvido, mas nunca mais de lá saíram. Quando o álbum "Crossroad" saíu em 1994 com o tema "Always", então passei a ser realmente fã para grande alegria do meu filho. E foi assim que não falhei o concerto em 1995 no Kingspark Rugby Stadium, em Durban, África do Sul. Ainda hoje guardo a velhinha VHS gravada a 25 de Junho de 1995 no Estádio de Wembley da "These Days Tour". O concerto em Wembley foi uma cópia integral do concerto em KingsPark. Por falar nisso, tenho que ir ali á Kodak e ver se eles a convertem em DVD!!!!
Revê-los novamente ao vivo, 17 anos depois, é algo muito difícil de pôr em palavras. Estão mais velhos, assim como eu, mas a energia e o talento continuam os mesmos. O Richie Sambora está mais tatuado e mais gordo mas continua um craque naquela guitarra. O Tico Torres está quase careca mas continua dos melhores bateristas de sempre. David Bryan surpreendeu-me quando cantou o "I’ll Be There For You", não sabia que ele também sabia cantar. E o Jon? Esse então até parece que não envelheceu. Só me convenci disso quando mais tarde vi as fotos que lhe tirei do grande ecran, aqueles écrans gigantes que não escondem nada, muito menos as rugas. Quando cantou a "Always", viu-se que fez um esforço enorme para manter a voz, mas as cordas vocais não o atraiçoaram e cantou-a lindamente. Dizem que estes gajos que teimam em continuar a dar concertos ao vivo depois de velhos, trazem sempre na bagagem garrafas de oxigénio para conseguirem manter o ritmo. Mas com ou sem oxigénio, foram 3 horas de concerto, 27 cancões (2 encores) e uma simpatia em palco que as várias gerações que estiveram no Parque da Bela Vista não vão esquecer tão cedo. Eu de certeza que não vou!
Obrigada Drew!
Subscrever:
Mensagens (Atom)