A primeira coisa que fez quando me viu foi mostrar-me, orgulhosamente, os ditos-cujos.
Primeiro, arrepiei-me toda. Depois, pensei em inventar qualquer uma desculpa para os manter a léguas de mim. Finalmente, esbocei um sorriso, beijei o meu príncipe e fomos os dois procurar árvores (Amoreiras) para colher as folhas adequadas à sua alimentação.
Não tardou, as "feras" criaram casulos. Moral da história, aquele que era o momento alto da vida de uma criança (alimentar estes elementos todos os dias), terminou. Está, portanto, inconsolável com o sucedido.
Informamo-nos sobre o que iria suceder a seguir, e descobrimos que, em breve, serão borboletas
e morrerão. Não sei como vai a criança superar tal tragédia.
Para lhe darem algum consolo, aconselharam-no a guardar a moradia dos "amiguinhos" exactamente como está pois, no próximo ano, nascerão dezenas - quiçá centenas - de novas criaturas afins. Não sei se dê pulos de alegria...
Ainda por cima, como é que se convence uma criança - naturalmente impaciente - a esperar um ano pelo que quer que seja?!
Ó vida!
Primeiro, arrepiei-me toda. Depois, pensei em inventar qualquer uma desculpa para os manter a léguas de mim. Finalmente, esbocei um sorriso, beijei o meu príncipe e fomos os dois procurar árvores (Amoreiras) para colher as folhas adequadas à sua alimentação.
Não tardou, as "feras" criaram casulos. Moral da história, aquele que era o momento alto da vida de uma criança (alimentar estes elementos todos os dias), terminou. Está, portanto, inconsolável com o sucedido.
Informamo-nos sobre o que iria suceder a seguir, e descobrimos que, em breve, serão borboletas
e morrerão. Não sei como vai a criança superar tal tragédia.
Para lhe darem algum consolo, aconselharam-no a guardar a moradia dos "amiguinhos" exactamente como está pois, no próximo ano, nascerão dezenas - quiçá centenas - de novas criaturas afins. Não sei se dê pulos de alegria...
Ainda por cima, como é que se convence uma criança - naturalmente impaciente - a esperar um ano pelo que quer que seja?!
Ó vida!