domingo, 24 de julho de 2011

Amy Winehouse e "O Clube dos 27"

O mundo teve hoje conhecimento da morte trágica de uma figura consideravelmente importante do mundo da musica: Amy Winehouse. Não sou especialmente apreciadora do trabalho desta senhora, mas reconheço-lhe o talento revelado, não em todas, mas em muitas das suas interpretações. O facto de ter partido com 27 anos está já a dar que falar. O "Clube dos 27" voltou à lembrança de muitos de nós e o fatalismo associado ao número 27, também. Mas houve quem hoje tivesse tido o brilhantismo de ver a coisa por outro lado e mostrar-nos que tudo na vida, se calhar, é relativo e, dependendo da forma como olhamos para as coisas, o número 27 pode ser sinónimo de muita "coisinha" boa. Concordam? Ora passem lá pelo blogue Queridos Anos 80 primeiro e depois digam algo.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Primeira paixoneta?

Vai p’ra um mês que o meu rebento não faz outra coisa a não ser cantar Shakira ou falar da Shakira, e com um sorriso tão grande que até encandeia! Hoje, lembrou-se de me perguntar se tinha o CD dela e depois pediu-me que lho comprasse... =S

Pergunto-me porque será…

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Bibliotecas de Turma

Sempre que sinto que estou perante um grupo em que pode resultar, faço questão de criar uma. Refiro-me às Bibliotecas de Turma. E não me tenho enganado. Normalmente, resultam bem.
A troca de livros entre as pessoas é uma experiência que deveria, quanto a mim, continuar a ser encorajada. Todos sabemos que os livros são caros no nosso país, mas isso não significa que não haja alternativas à compra, se tivermos motivação para os ler. Todo o tipo de biblioteca é uma boa solução. Na minha profissão, criá-la dentro de um grupo, parece-me lindamente. Para além dos frutos óbvios que daí advêm, por vezes, acabamos por ter algumas surpresas e descobrir raridades literárias. "Lá por casa costuma haver livros tão antigos que já nem se sabe de quem são ou de onde vieram" - oiço às vezes.
Pois bem. Foi nesse contexto que uma dessas raridades me veio parar às mãos.
Chama-se Breve Antologia da Poesia Feminina Algarvia e é, na minha opinião, um livro precioso!
Dele já retirei vários poemas que coloquei aqui no blogue. Hoje, vou colocar outro.
E, hoje, porque acho que sim, escolho este.


Interrogando
Que sabes tu das minhas agonias
dos meus anseios de alma
da minha luta de todos os dias?

Que sabes tu dos meus sonhos de vida
da minha arquitectada melodia,
do amargor que entorno na subida?

Que sabes tu?

Que sabes tu dos lagos onde passo
de transparência liquida azulada,
os pés enrodilhados em sargaço?

Que sabes tu das noites enevoadas,
num desatino louco e labiríntico,
onde procuro saídas não achadas?

Que sabes tu?

Que sabes tu dos meus desejos
se não me compreendes,
nem entendes os meus beijos...

  Maria Leonor de Mello Horta
(Breve Antologia da Poesia Feminina Algarvia)

terça-feira, 19 de julho de 2011

Gosto quando compro musica nova!

Deve haver poucas sensações tão boas como a que se sente quando compramos musica nova e mal podemos esperar para chegar a casa e ouvi-la com todos os nossos sentidos. E depois não conseguirmos deixar nenhuma track chegar ao fim porque estamos demasiado ansiosos para ouvir a que vem a seguir!

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Concerto dos Iron Maiden em Faro (à minha maneira)

Se há meia dúzia de anos atrás, me tivessem dito que, um dia, iria assistir a um concerto dos Iron Maiden, eu era bem capaz de torcer o nariz. Mas a vida tem destas coisas, as pessoas mudam e nesta fase em que me encontro, em que tenho a sensação de que há tanta coisa que não vi nem vivi, apetece-me ir a todas (ou às que puder, vá). Dei, então, por mim toda empolgada com a oportunidade de ver esta magnífica banda (que é!) ao vivo. Não me eram de todo estranhos, nos finais da década de 80 as suas musicas eram uma constante lá por casa (não por minha iniciativa, mas ainda bem que o eram). O ouvido acabou por se tornar sensível às melodias, à sedução das guitarras, às letras cheias de conteúdo. Até hoje, há algumas que me fazem sorrir especialmente quando as oiço num qualquer lugar.
Quanto ao concerto de ontem, digamos que, se não tivesse ido, não me perdoaria. Os Iron são GRANDES! O espectáculo foi de uma grandiosidade assinalável e os tão amados (e respeitados) membros da banda são uns "sinhores" em palco, o que nos leva a perceber imediatamente porque é que os Iron Maiden têm o significado e a importância que têm no universo musical, especialmente no "seu" universo musical.
Não sei se houve "Wasted Years", a minha eleita da banda. Por qualquer uma confusão de horários (ao que parece, tudo aconteceu mais cedo, pois hoje (15/07) já têm compromissos em Barcelona), já tinha começado o concerto quando cheguei. Não sei bem o que perdi, mas não gostei de ter perdido o que quer que fosse. O atraso fez também com que não conseguisse uma posição muito privilegiada para registar como gostaria (e dentro do possível), o evento, mas partilho convosco as imagens que consegui.
Resta-me dizer-vos que, cá por casa, ainda guardamos alguns discos dos Iron em vinil. Nomeadamente, "Seventh Son of a Seventh Son", "No Prayer for the Dying", "Flight Of Icarus"e os singles "Run to the Hills" e "The Trooper". Sem duvida que continuaremos a guardá-los com o carinho que nos merecem.
Seguem-se as fotos para ficarem com uma ideia do que vi.








quarta-feira, 13 de julho de 2011

Free-Tech Time

Aqui a malta d'O Quinto Andar, neste início do período de férias, decidiu ir passar uns dias ao campo e evitar ao máximo o uso das tecnologias. De vez em quando faz bem e acabamos por ter noção do tempo que nos rouba e da ansiedade que causa. Ganhámos imenso tempo para fazer outras coisas e aproveitar o mais possível aquele calor humano que só a gente do campo parece saber dar.
Entre outras coisas (como por exemplo deitar cedinho)...
                                                 
fizemos longas caminhadas pelo fresco da manhã (com paisagens fabulosas como companhia)

                        apanhámos fruta

                                     cuidámos do jardim e colhemos flores

                      cozinhámos (e comemos muito bem!!!)

                     nadámos e apanhámos (um pouco de) sol

e aproveitámos para conviver muito (mas mesmo muito) com a família e os amigos.


Saudades, já.